biomm-1.jpg

 

Herzuma ocupa, atualmente, a segunda posição dos biomedicamentos mais utilizados para tratamento de câncer de mama. Franquias de diabetes e antitrombótico também registraram maior participação no mercado.


A biofarmacêutica brasileira Biomm, pioneira em medicamentos biotecnológicos no país, encerrou 2022 com aumento da participação de mercado com comercialização de biossimilares para terapias oncológica, de diabetes e antitrombótica.


O Herzuma, medicamento para tratamento do câncer de mama, alcançou 14,5% de market share no mercado privado em 2022, tornando-se o segundo biossimilar de maior penetração e ultrapassando o biológico originador em participação de mercado.


Já na franquia da diabetes, o Glargilin aumentou o market share para 12,2% no mesmo ano. No segmento antitrombótico, a participação de mercado total do Ghemaxan saltou para 5,1%.


“Diante de um cenário de envelhecimento populacional, seguimos buscando a consolidação do nosso portfólio com terapias que contribuam para a promoção da saúde e da longevidade, baseadas em biomedicamentos inovadores, seguros e eficazes”, afirma Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

A receita líquida foi de R$26,3 milhões no 4T22, representando um aumento de 16,5% em relação ao mesmo período de 2021. O crescimento reflete, principalmente, o aumento das vendas de Herzuma. Já a receita líquida consolidada total da Biomm, em 2022, foi de R$ 105 milhões ante os R$107,1 milhões registrados no ano anterior. A redução de 2% deve-se, principalmente, à queda dos preços de venda em razão da concorrência no mercado de forma geral e ao mix de vendas.


O lucro bruto sofreu uma variação negativa de 5,4%, atingindo R$2,8 milhões no 4T22, contra R$2,9 milhões no mesmo período do ano anterior. No consolidado do ano, atingiu R$16 milhões, 40,6% menor do que o registrado em 2021 (R$26,9 milhões). Essa redução está relacionada à diminuição dos preços de venda, decorrente da concorrência de mercado com impacto nas margens.


As despesas operacionais apresentaram uma queda de 16,5% no 4T22 em comparação com o mesmo período de 2021, passando de R$29 milhões para R$24,2 milhões. Por outro lado, no acumulado do ano, cresceram 10,4%, saltando de R$92,6 milhões para R$102,2 milhões em 2022, principalmente em razão dos gastos associados ao processo de validação e certificação da fábrica em Nova Lima (MG).

 

Fonte: Pharma Innovation

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

DikaJob de

Para adicionar comentários, você deve ser membro de DikaJob.

Join DikaJob

Faça seu post no DikaJob