Os medicamentos fitoterápicos, produzidos a partir do extrato de plantas medicinais, apesar de passarem por testes e pesquisas antes de receberem o registro da Anvisa para serem comercializados, possuem baixo consumo no país. Embora tenha a maior biodiversidade do planeta, o Brasil responde por menos de 1,5% do mercado mundial.
Este foi o assunto abordado no podcast produzido pela Bionatus Indústria Farmacêutica para abordar assuntos de saúde e tecnologia.
No primeiro episódio, Elzo Velani, fundador da marca, ressalta a importância de um movimento de todos os setores para o crescimento do mercado de fitoterápicos. "Atualmente, o Brasil importa os princípios ativos desses fitoterápicos, o que os torna caros e pouco acessíveis à maior parte da população. É preciso que todos os atores envolvidos, isto é, setor público, indústria e população, reconheçam a importância do fitoterápico para a saúde pública do país."
Segundo Velani, o medicamento fitoterápico é idêntico ao sintético no que diz respeito ao controle de qualidade, porém por ser entendido pela população em geral como um "chazinho de feira livre" não é reconhecido pela sua eficácia e segurança.
O CEO da Bionatus, Matheus Velani, ressalta que a criação do podcast tem o objetivo de ser um canal importante para compartilhar e educar o público consumidor. "Hoje nosso consumidor está mais informado. Ele busca entender o assunto antes de realizar uma compra. É pensando nisso que enquanto indústria farmacêutica nosso papel é participar dessa jornada atuando também como fonte de informação segura."
À convite da Bionatus, o médico acupunturista Dr. João Bosco Guerreiro abordou sobre a Espinheira Santa, um dos fitoterápicos mais utilizados na rede pública para tratamento de gastrite e úlcera, segundo dados do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ).
Veja o episódio abaixo:
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