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por Giovanna Sampaio

Dirário do Nordeste

Produzidos a partir de células vivas (não sintéticas), os medicamentos biossimilares são uma opção terapêutica para o tratamento de várias enfermidades com forte impacto na rotina dos portadores, a exemplo das reumáticas ou autoimunes, como a artrite reumatoide. De patogenia complexa, a AR afeta 1% da população mundial (adulta) e dois milhões de brasileiros.

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Essa classe de fármacos também é indicada na imunoterapia de determinados tipos de câncer, como o de mama, segundo a Dra. Alejandra Babini, ex-presidente da Sociedade Argentina de Reumatologia, um dos especialistas da América Latina presentes no Seminário Internacional sobre Medicamentos Biológicos e Biossimilares, realizado em agosto, na Cidade do Panamá, no Panamá.

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Acesso a terapias

Segurança, qualidade e eficácia caracterizam essa nova classe de medicamentos que chegará ao Brasil. Essas evidências e estudos clínicos estão em conformidade com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), assim como as normas regulatórias de cada país.

Entre os benefícios dos biossimilares está o de "possibilitar e ampliar o acesso a tratamentos, assim como reduzir os custos no sistema de saúde", justifica Luis Felipe Rodrigues, diretor médico da área de biossimilares da Pfizer.

Nesse segmento, o médico destaca que, atualmente, a farmacêutica possui três medicamentos biossimilares comercialmente disponíveis, bem como cinco moléculas em desenvolvimento (na etapas intermediária e final), como indicação para o tratamento de doença inflamatórias, oncologia e apoio clínico.

Importante ressaltar que, ao contrário do que muitos pensam, não existem semelhanças entre o medicamento biossimilar e um genérico (com o mesmo princípio ativo de um de referência).

Já em relação a um biológico e um biossimilar - embora ambos possuam a mesma substância biológica - são diferenciados em função da complexidade nos métodos empregados na produção dos mesmos (ver quadro acima).

Sobre a aprovação e regulamentação dos biossimilares, Cláudia Prieto, líder regional de assuntos regulatórios da Pfizer, lembra: "trata-se de uma ciência que avança e que os marcos normativos também precisam avançar no mesmo ritmo". Detalhe: a OMS define a regulamentação ao reunir mercados emergentes, países de referência e a indústria farmacêutica.

Terapêutica

"Entre as condutas possíveis está o uso de biossimilares para tratar as doenças autoimunes e a artrite reumatoide", pontua a Dra. Alejandra Babini, chefe do Serviço de Reumatologia do Hospital Italiano de Córdoba, Argentina.

A notícia é recebida com esperança, pois oferece opção terapêutica para uma enfermidade sistêmica, complexa e uma das principais causas de incapacidade funcional. "Apesar da gravidade, a AR pode ser controlada. Novas possibilidades de tratamento são bem-vidas já que o desafio é conseguir a remissão da doença", afirma Dra. Alejandra.

A jornalista viajou ao Panamá a convite da Pfizer.

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