Brasileiros usam cada vez mais remédios de tarja preta

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Em época de crise financeira e escândalos de corrupção, a ameaça de desemprego, a inflação e a descrença no país contribuem para a sensação de mal-estar. Para amenizar a dureza do dia a dia, cada vez mais brasileiros estão recorrendo ao clonazepam — droga da classe das benzodiazepinas cujo nome comercial mais famoso é Rivotril —, que atua na redução do estresse, da ansiedade e da dificuldade para dormir. Segundo levantamento feito pela IMS Health do Brasil, empresa que pesquisa o mercado farmacêutico, as vendas do medicamento no país pularam de 19,8 milhões de caixas, de setembro de 2010 a agosto de 2011, para 23,4 milhões entre setembro de 2014 e agosto deste ano.

Para médicos, o aumento do consumo mostra uma opção errada no enfrentamento do problema. A pílula não é solução para qualquer problema nem resolve conflitos sozinha.

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— Os benzodiazepínicos estão na moda. São baratos e realmente dão alívio imediato, mas não são a melhor solução — diz o psiquiatra João Romildo Bueno, diretor tesoureiro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). — O uso do remédio poderia ser uma opção, não obrigação. A questão é que ninguém tem tempo de tentar outra linha terapêutica.

O uso do clonazepam sem indicação médica pode levar à dependência. A tendência é que, com o passar do tempo, o paciente desenvolva tolerância e aumente progressivamente as doses ingeridas.



Fonte Extra

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