Os ácidos anacárdicos são uma classe de substâncias com interesse para a indústria farmacêutica por apresentarem atividade antioxidante, antimicrobiana, antitumoral e antiparasitária. Cerca de 65% da composição do LCC é constituída por ácidos anacárdicos, o que faz desta a fonte natural mais abundante da substância.

Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza, no Ceara, e da Universidade Federal do Ceará (UFC) sobre o isolamento de ácidos presentes no Líquido da Casca de Castanha de Caju (LCC) foi publicado por uma revista de circulação internacional. Trata dos principais avanços científicos observados na preparação de amostras para cromatografia, técnica analítica usada na identificação de substâncias e separação de misturas.
No trabalho, os cientistas brasileiros mostram como estabeleceram os parâmetros para isolamento, em escala preparativa, das substâncias. O método de quantificação e de isolamento desenvolvido na Embrapa é o primeiro passo para o aproveitamento dos ácidos anacárdicos, que atualmente não estão disponíveis no mercado. “A obtenção desses padrões de forma reprodutível é uma etapa importante para viabilizar o aproveitamento dessas substâncias em diversos fins”, esclarece o pesquisador Edy Brito, autor do artigo. Os padrões desenvolvidos servirão como modelo para controle de qualidade em diferentes estudos, inclusive para possíveis futuras explorações comerciais. Além de Edy Brito, assinam o artigo os cientistas Francisco Oiram Filho, Guilherme Zocolo, Kirley Canuto e Ivanildo da Silva Junior.

Fonte: Nordeste Rural

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