O governo do Ceará ofereceu um pacote de benefícios para que a Prati-Donaduzzi construa sua nova unidade fabril no estado. Entre as vantagens apresentadas pelo governo cearense à farmacêutica com sede em Toledo, no Oeste do Paraná, está isenções de impostos.
O pedido para abrigar uma filial da indústria no Ceará foi feito pelo governador, Camilo Santana, nesta quarta-feira (7), durante uma visita à fábrica, em Toledo.
Segundo Santana, o Ceará tem um ambiente favorável nos setores econômico, logístico, educacional e de saúde para receber uma unidade da Farmacêutica. Inclusive o estado pretende que sua área de saúde seja modelo para o país. “Acreditamos que a Prati-Donaduzzi possa ajudar a melhorar nossos indicadores socioeconômicos”, disse o governador.
O interesse de levar a indústria para o nordeste visa, também, atingir as metas do Plano de Desenvolvimento do Estado – “Ceará 2050” -, cujo objetivo é gerar novos postos de trabalho e aumentar a média salarial dos cearenses.
“Queremos ter no nosso estado, empresas que invistam em pesquisa e desenvolvimento. A Prati-Donaduzzi é referência. “Queremos vocês como parceiros”, disse Santana.
No entendimento do diretor-presidente da Prati-Donaduzzi, Eder Fernando Maffissoni, o pacote de benefícios oferecidos pelo governador é muito atraente. “Precisamos em, caráter emergencial, construir uma nova unidade fabril”, afirmou.
Decisão final
Os levantamentos de valores e a decisão da empresa em construir a nova planta em Toledo ou em outros endereços deverão ser anunciados nos próximos 30 dias. Em julho, o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Pernambuco (AD Diper), Roberto de Abreu, também esteve na Prati-Donaduzzi oferecendo vantagens fiscais para abrigar a planta no estado.
“Mesmo se decidirmos permanecer em Toledo, não descartamos a possibilidade de abrir um Centro de Distribuição no Nordeste”, anunciou Maffissoni.
Carga máxima
Segundo Maffissoni, a construção de uma nova planta é uma das prioridades da empresa, pois já tem vários medicamentos aprovados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) para serem produzidos e comercializados. No entanto, a unidade de Toledo atingiu sua capacidade máxima de produção. “Apesar de já termos adquiridos novos equipamentos e estar ampliando uma das plantas, precisamos de uma nova unidade”, disse.
A nova fábrica será construída atendendo às legislações internacionais e terá capacidade para produzir 3,6 bilhões de doses de genéricos por ano.
Comitiva
A comitiva do governador, formada pelos secretários Francisco Maia Junior (Desenvolvimento Econômico); Carlos Roberto Martins – Cabeto (Saúde) e Chagas Vieira (Comunicação) foi recebida por Eder Fernando Maffissoni e pelos diretores Marcelo Sáfadi Alvares (Financeiro), André Pozza (Suprimentos e Logística) e Laura Castanheira (Institucional).
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