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O Brasil é um dos países com maior número de pessoas com diabetes, no mundo. Conforme o Ministério da Saúde, 7,6% da população declara ter diabetes (Vigitel,2017). Porém, a International Diabetes Federation (IDF) estima que mais de 5,7 milhões de brasileiros têm e não sabem, e que outros 14,6 milhões podem vir a desenvolvê-lo. Com o objetivo de contribuir para o acesso ao tratamento, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) está empenhado na realização do maior rastreamento de diabetes da história do país, e convida farmacêuticos de farmácias comunitárias a contribuir com a pesquisa. O estudo começa dia 14 de novembro, Dia Mundial do Diabetes, e será concluído no dia 30.

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Para realização do projeto Novembro Diabetes Azul, que é, ao mesmo tempo, uma ação em favor da saúde do público-alvo, será necessária a adesão dos farmacêuticos de, no mínimo, 408 estabelecimentos em todo o território nacional (PARA SE INSCREVER, CLIQUE AQUI). A meta é atingir uma amostra de pelo menos 11.750 pessoas de ambos os sexos com idade entre 20 e 79 anos, SEM DIAGNÓSTICO PRÉVIO. Todos os participantes da pesquisa serão submetidos ao teste gratuito de glicemia capilar e terão sua circunferência abdominal, seu peso e sua altura medidos, além de responder ao teste Finnish Diabetes Risk Score (FINDRISC). Os casos suspeitos serão encaminhados ao médico para elucidação diagnóstica e tratamento, quando necessário.

O presidente do CFF, Walter Jorge João, lembra que, desde 2014, com aprovação da Lei nº 13.021/14, as farmácias se tornaram unidades de assistência à saúde, incorporando uma série de serviços e procedimentos. Por isso, são aliadas estratégicas no rastreamento de casos suspeitos de diabetes e no encaminhamento destes aos serviços de saúde, para diagnóstico e tratamento, quando necessário. “Os farmacêuticos também podem atuar no suporte para o uso correto e seguro dos medicamentos, melhorando as condições de saúde de quem tem diabetes”.

O presidente do CFF conclama os farmacêuticos de todo o país a participarem da ação, mesmo que não venham aderir formalmente à pesquisa, para o que é necessário preencher uma série de pré-requisitos. “Ao participar da ação, o farmacêutico dará visibilidade ao seu trabalho e consolidará a imagem da farmácia onde trabalha como local para o cuidado à saúde.”

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Walter Jorge João destaca a importância da ação. “A capilaridade das farmácias e a capacidade técnica dos farmacêuticos são diferenciais para o sucesso dessa ação, que terá um enorme impacto social e de saúde pública, na medida em que viabilizará a oportunidade para que milhares de brasileiros possam cuidar de sua saúde, evitando complicações do diabetes, que é limitante se não tratado adequadamente”, comentou. 

 

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