China busca frear demanda por ações do mercado de cannabis

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A forte demanda por ações chinesas de empresas ligadas ao cultivo de cannabis está esfriando em meio às medidas de reguladores para frear uma das apostas mais procuradas do ano.

As ações da Shanghai Shunho New Materials Technology e da Jilin Zixin Pharmaceutical Industrial caíram mais de 6% na quinta-feira, depois de a Bolsa de Valores de Shenzhen recomendar que essas empresas alertassem os investidores sobre as incertezas que ameaçam os projetos de cannabis industrial. Em comunicado, a bolsa também pediu que as empresas enviassem relatórios sobre o andamento dos negócios antes de 2 de abril. Nenhuma empresa respondeu imediatamente aos pedidos de comentário pela Bloomberg.

As ações da Shanghai Shunho — cujos produtos incluem papelão e filamentos — subiram 378% este ano até o pregão da quarta-feira, enquanto os papéis da Jilin Zixin mostravam alta de 142%, em linha com a euforia mundial que tem impulsionado ações ligadas ao cultivo de maconha. O cultivo da cannabis industrial é permitido na China, mas apenas para uso em fibras e sementes, segundo o Comitê Nacional de Controle de Narcóticos do país. A utilização da maconha para outros fins, como em medicamentos, é proibida.

Investidores chineses estão acumulando ações que tenham qualquer indício de ligação com a cannabis industrial, ignorando os alertas de empresas e um aviso do governo recomendando que as autoridades restrinjam a aprovação de licenças para o cultivo da maconha. A Shunho divulgou pelo menos seis avisos nos últimos dois meses, alertando investidores sobre os riscos dos negócios nesse segmento.

“Ainda é apenas um conceito. Vimos grandes ganhos no curto prazo, por isso deve ser só risco daqui para frente”, disse Yu Yingdong, vice-gerente geral da Shenzhen Yun-Neng Fund Management.

Entre as ações do setor, os papéis da Yunnan Yuntianhua caíram 10%, o máximo permitido. As ações da impressora de embalagens de cigarros Shantou Dongfeng Printing também mostraram queda de 10%, depois do salto de quase 60% desde fevereiro, quando informou que uma afiliada estava explorando oportunidades em cannabis industrial. A Harbin Pharmaceutical Group conseguiu subir 6,9% ao informar que possui uma participação de 2% em um projeto ligado à maconha industrial.

Fonte: UOL

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