O primeiro processo tinha como alvo a publicação e divulgação de artigos com entrevistas falsas, ilustradas por fotos e vídeos de Eastwood, alegando que o astro de 90 anos é usuário e entusiasta da droga.
Os textos também atribuíam ao diretor encontros para promover e vender produtos e ainda foram usados em e-mails de spam com o assunto "Clint Eastwood expõe um segredo impactante hoje", que faziam referência a uma suposta entrevista à rede NBC, que foi manipulada digitalmente para parecer que ele endossava os produtos.
O segundo processo visava 10 empresas e indivíduos de vários estados americanos, acusados de usarem tags embutidas nos códigos de páginas do remédio para que buscas com o nome do ator apontassem para os sites do produto.
Na ação, Eastwood deixou claro que, apesar de não ser contra "essa indústria legítima", não tem negócios nem nunca conversou com nenhuma das empresas envolvidas na fraude, e que não endossava os produtos "sob nenhuma circunstância".
Ele também acusou as empresas de difamação, por fazer crer que ele utilizava as mercadorias vendidas pela rede. Mas o tribunal não considerou o caso de difamação, apenas os argumentos da defesa do ator de que seu nome e imagem foram usados indevidamente.
Além dos US$ 6 milhões em indenização, a fabricante do produto também deve pagar os custos dos honorários advocatícios de Eastwood e está proibida de continuar usando o nome do ator, sua imagem e qualquer referência a ele no futuro.
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