Colunista: Jéssica Araújo

RESILIÊNCIA E ANTIFRAGILIDADE SÃO A MESMA COISA?

9849679081?profile=originalResiliência é uma propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica. Quanto ao comportamento humano, a palavra resiliência vem do latim Resilire, que significa “voltar atrás”. Está associada à capacidade que cada pessoa tem de lidar com seus próprios problemas, de sobreviver e superar momentos difíceis, diante de situações adversas e não ceder à pressão, independentemente da situação. Conseguir suportar a pressões é muito importante claro, mas, talvez só ela talvez não seja mais suficiente.

O conceito de antifragilidade vai além da resiliência, envolve melhorar e crescer mesmo em situações inesperadas, com mudanças e pressão. Coincidência essa definição em meio a uma pandemia? Acredito que não, é uma grande oportunidade. A pandemia veio de uma forma avassaladora é verdade. Deixa rastro de desespero, perda, desesperança. Mas, por outro lado estamos vendo um movimento mundial de inovação, de superação, de implementação de projetos antigos, guardados e empoeirados. Ser antifrágil vira o jogo a seu favor e é isso que estamos vendo.

Ser atifrágil é crescer e melhorar, é absorver os aprendizados e sair ainda mais fortalecido, é tornar o conflito como base para o avanço já que somos impulsionados a sair da zona de conforto tendo apenas duas opções: sim ou sim. Estamos encarando de frente sentimentos que colocávamos embaixo do tapete, nas relações com os filhos, no trabalho. Hoje, estamos buscando novos direcionamentos, estamos saindo da estagnação porque é preciso sim, mas, quem se mexe é você e não mais as circunstâncias.

Ser antifrágil mostra a você que as regras do jogo podem mudar e vão mudar e que isso, vislumbra o fato que o que era visto como volátil e incerto se torna constante possibilidade de crescimento mesmo em meio a tantas incertezas.

É fácil, não, não é. Ser antifrágil não significa não sentir, ser impenetrável, encarar a vida como uma guerra, onde temos que combater os inimigos. Ser antifrágil é não se basear na lamentação, no vitimismo. Doeu? Sente, respeita seu luto, acessa suas válvulas de escape e segue. Segue entendendo melhor como você se comporta. Segue aprendendo, internalizando o aprendizado e implementando dia a dia num treinamento diário para melhoria. Porque, eu já escrevi em um dos meus artigos: a gente só controla aquilo que conhece. E quanto mais conhecermos a nós mesmos e a possibilidades das mudanças do mundo, a antifragilidade vai se moldando em nosso íntimo de maneira perene e contínua.

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Sobre a autora

 

Jéssica Araújo é técnica em nutrição, farmacêutica e coach pela Sociedade Brasileira de Coaching. Também atua em Educação e Treinamento na Abbott Farmacêutica, com passagens pela Catarinense Pharma, Pfizer, Libbs e EMS

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