EM 2021, A EUROFARMA CHEGOU AO MÉXICO. AGORA, OPERA EM 20 PAÍSES E 16% DA RECEITA VEM DALI. A META É 30%
MARIANA DESIDÉRIO |
Aos 50 anos, a farmacêutica Eurofarma tem ambição global. Em 2021, pas- sou a operar no México e completou a presença em toda a América Latina. Agora, aposta no Leste Europeu e nos Estados Unidos. “O foco é expandir nossa presença geográfica e continuar investindo em pesquisa”, diz Maurizio Billi, presidente da Eurofarma. A companhia fechou 2021 com atuação em 20 países. A divisão internacional já faz 16% das vendas — a meta é 30%. Gigante graças aos genéricos, a EuroFarma corre para seguir ágil num setor cada vez mais competitivo — e com margens espremidas. O jeito tem sido inovar, seja em novos remédios do zero, seja no incremento a fármacos existentes.
A Eurofarma aportou 1,5 bilhão de reais em pesquisas em seis anos. Para 2022, a meta é investir 555 milhões de reais. Na corrida pela inovação, a companhia já criou 1.000 moléculas. Na frente comercial, a Eurofarma busca parcerias com outras farmacêuticas para ter a licença de venda de fármacos
delas.
Uma delas foi com a coreana SK Biopharmaceuticals para a venda de um remédio inovador no tratamento da epilepsia. A companhia também investe em healthtechs com o corporate venture Neuron. Uma das investidas é a beautytech JustForYou, avaliada em 100 milhões de reais. “A avenida dos genéricos é muito importante para nós e foi o que nos trouxe até aqui”, diz Billi. “Para o futuro, nossas esperanças estão nos produtos inovadores, que trazem mais qualidade de vida para as pessoas.
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