Fármacos biológicos altamente similares aos medicamentos de referência, conseguem trazer uma economia de mais de 40%, a partir do tratamento de pacientes, promovendo a mesma segurança e eficácia do uso do medicamento de referência
São Paulo, maio de 2022 – A pandemia ainda não passou, mas o retorno a “normalidade” já está mais próximo. Vários mercados sofreram impactos econômicos com a COVID-19 e possivelmente um dos mais atingidos foi o da saúde suplementar. De acordo com um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP), cerca de um milhão de cirurgias, eletivas e emergentes, foram adiadas ou represadas durante o pico pandêmico, e que agora estão sendo retomadas.
Presume-se que o dinheiro que não foi gasto com o adiamento das cirurgias poderia ser simplesmente redirecionado mas, não é o que acontece, além do aumento dos insumos, custos de procedimento, inflação, etc., o pós covid-19 trouxe um gasto ainda desconhecido que está relacionado principalmente aos pacientes que, de alguma maneira, ainda não estão totalmente curados, por exemplo, cerca de 20% dos pacientes tiveram comprometimento cognitivo, outros tantos apresentaram sequela pulmonar e ou cardíaca e necessitam de acompanhamento de profissionais especializados.
Estes custos, ainda não estão finalizados e naturalmente comprometeram parte do caixa que seria destinado as cirurgias.
Olhando nesse prisma, os biossimilares, fármacos biológicos altamente similares aos medicamentos de referência, conseguem trazer um equilíbrio financeiro importante, visto que, conseguem tratar os pacientes com a mesma segurança e eficácia do tratamento de referência.
A solução apresenta uma economia que pode chegar a mais de 40% e tem sido incorporada tanto no setor público quanto no privado gerando “caixa positivo”, permitindo assim que não ocorra interrupções dos procedimentos e ou utilização deste recurso para outros atendimentos.
“Sabemos que ainda é cedo para estipularmos quando a pandemia chegará ao fim, no entanto, os impactos financeiros trazidos por ela são reais e estão presentes em nosso dia-a-dia.
Algumas soluções foram adotadas durante o pico da pandemia, mostrando serem eficazes e mais econômicas, como por exemplo a adoção de biossimilares tanto no âmbito público como em algumas contas privadas.
Tal economia proporcionou um melhor gerenciamento de recursos e seguramente evitou que alguns serviços parassem ou entrassem em colapso financeiro.”, explica Michel Batista, gerente Sênior de Negócios da Celltrion Healthcare no Brasil.
Por Ray Santos | Jornal Dia-a-Dia
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