imagem: divulgação Pague Menos
A aprovação de compra acontece em um momento inesperado para o mercado, que aguardava o veredicto apenas no segundo semestre
A corretora recomendou, portanto, a compra das ações, e calculou o preço-alvo a R$ 11,00, o que indica uma alta potencial de 130%. As condições para a transação também vieram em linha com o esperado, de acordo com analistas.
A empresa precisará vender 8 unidades no Nordeste, localizadas em cidades de até 200 mil habitantes. E, dessa maneira, não poderá adquirir esses ativos por um determinado período de tempo após o desinvestimento.
O potencial comprador é a rede Bruno Farma (Drogaria Ultrapopular Itapipoca). O analista da Mirae Corretora, Vicente Koki, explica que as condições não vão pesar tanto nas operações da Pague Menos, já que o mercado calculava entre 6 a 8 lojas no Nordeste.
“No segmento de varejo de medicamentos, as empresas precisam ter muita escala, porque a margem operacional não é muito elevada”, avalia Koki.
Para o analista, a decisão é positiva para a empresa, já que as lojas vendidas representam “muito pouco do faturamento global da farmacêutica”.
Com a mudança, a Pague Menos adquire 394 pontos de venda da Extrafarma, e se torna a vice-líder do mercado farmacêutico, além de acelerar em três anos seu planejamento de expansão.
Cerca de 89% das lojas da Extrafarma estão localizadas nas regiões Norte e Nordeste, “o que será fundamental para aumentar sua capilaridade na região e conter o avanço da atual líder de mercado, Raia Drogasil”, conta o analista da Genial Investimentos, Iago Souza.
Fonte: Moneytimes
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