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Há 11 mil dermatologistas no Brasil1, sendo 20% deles dedicados ao tratamento de doenças e 80% em estética

 

São Paulo, 10 de fevereiro de 2020 – Quais são os cuidados que você tem com sua pele? Hidratação,  limpeza e  uso do protetor solar são alguns dos hábitos que devemos adotar diariamente para manter a saúde2 desse que é o maior órgão do corpo humano. Porém, além desses cuidados, a Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda incluir a essa rotina ao menos uma consulta anual ao dermatologista. Esse especialista é responsável pelo diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças e afecções relacionadas à pele, pelos, mucosas, cabelo e unhas3.

 

O acompanhamento anual aumenta a chance de diagnosticar uma doença precocemente. A visita ao médico se torna ainda mais essencial com o aparecimento ou mudança repentina de pintas, manchas, coceiras, vermelhidão, descamação da pele ou qualquer outro sintoma, pois existem mais de três mil doenças dermatológicas3, e o dermatologista conseguirá avaliar junto com o paciente qual o tratamento mais indicado para cada caso. Dependendo do tipo e gravidade da doença que o paciente apresenta, o arsenal terapêutico pode incluir desde medicamentos tópicos, orais e fototerapia até terapias mais avançadas, como cirurgia oncológica e os imunobiológicos4,5, que são medicamentos produzidos a partir de células vivas6.

Identificar corretamente as doenças de pele pode ser um desafio. O paciente com psoríase, por exemplo, leva em média 14 anos para chegar ao diagnóstico correto. Essa demora pode ser atribuída a diversos fatores, entre eles a automedicação, ou, muitas vezes, a busca por soluções momentâneas, como ir ao pronto-socorro, em vez de fazer uma investigação mais aprofundada com um dermatologista. “É preocupante o hábito que as pessoas têm de pesquisar sintomas na internet e, a partir disso, se automedicarem. Doenças como a psoríase podem aumentar as chances de o paciente desenvolver outras patologias, como o diabetes, a hipertensão e aumento no colesterol, além desses pacientes terem o risco aumentado para ter eventos cardiovasculares7, como infarto agudo de miocárdio e AVC, ” alerta a Dra. Maria Vitória, dermatologista e especialista em doenças inflamatórias crônicas da pele do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e assistente do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo.  

 

Múltiplas especialidades

Outro fator que contribui para a demora nos diagnósticos é o fato de a dermatologia ser uma especialidade complexa e cheia de ramificações. A médica explica que há subespecializações dentro dessa especialidade. “Existem dermatologistas pediátricos e adultos, temos os que cuidam de doenças infecciosas, bolhosas, outros focados em doenças inflamatórias crônicas, e ainda os que se especializaram em câncer de pele”, exemplifica a médica.

 

Dentro do universo de mais de 11 mil dermatologistas do País1, as especialidades mencionadas acima somam cerca de 20% de todos os profissionais. Os outros 80% são compostos por dermatologistas focados na área estética e tratamento de doenças inestéticas. Apesar de existir essa segmentação, o indicado é sempre consultar um médico seja qual for o sintoma. Porém, saber da existência de diferentes focos dentro de uma especialidade, pode encurtar o caminho para o diagnóstico correto. “O paciente pode consultar qualquer dermatologista, pois se for algo simples ele consegue tratar, porém, quando o médico percebe que é uma doença mais específica e precisa de uma expertise maior para o diagnóstico, o ideal é indicar esse paciente a um especialista”, conclui a dermatologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e assistente do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. 

No caso de pessoas com psoríase, existe um portal onde é possível pesquisar mais informações e também quais são os dermatologistas que tratam esse tipo de doença inflamatória sistêmica. No site www.pelesempsoriase.com.br os profissionais podem ser localizados de acordo com a região selecionada.

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