Consumo de remédios psicotrópicos cai 22% no 1º semestre

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De acordo com a ePharma, mais de 95 mil remédios foram comercializados para beneficiários de programas corporativos

Um estudo da ePharma, health tech pioneira no gerenciamento de planos de benefícios de medicamentos (PBM), constatou que o consumo de remédios psicotrópicos caiu 22% no primeiro semestre do ano.

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Os medicamentos, prescritos por programas corporativos, inibem ou estimulam o sistema nervoso central e tratam doenças como depressão, epilepsia, esquizofrenia, insônia e Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).

De acordo com a pesquisa, 95.829 unidades foram comercializadas nos seis primeiros meses de 2020 contra 123.588 vendidas no mesmo período anterior. Na comparação entre junho e o mesmo mês do ano passado, a queda foi de 57%. Em contrapartida, dados do Ministério da Saúde apontam que o número de brasileiros com quadros de depressão e ansiedade cresceu 32,6% desde o início da pandemia da Covid-19.

O levantamento identificou também as regiões e estados com o maior consumo. As regiões Sul e Sudeste lideram a lista: São Paulo concentra mais da metade (62%) do volume total de remédios vendidos no período, com 136.064 unidades. Na sequência figuram Minas Gerais, com 47.934 unidades comercializadas; Rio de Janeiro, com 11.091; e Rio Grande do Sul, com 6.793.

Entre os remédios dessa classe terapêutica, 32,26% pertencem aos cinco grupos de princípios ativos mais prescritos da lista. Os campeões são: Zolpidem (17.076 unidades consumidas), Clonazepam (14.993), Alprazolam (14.799), Escitalopram (12.243) e Sertralina (11.692).

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