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Ronaldo e o Corinthians foram condenados por comissão de patrocínio da Hypermarcas
Ronaldo e o Corinthians foram condenados por comissão de patrocínio da Hypermarcas
por Diego Garcia, do ESPN.com.br

A Justiça de São Paulo deu ganho de causa ao empresário Paulo Sergio Pereira da Cruz Palomino, que processava o Corinthians e o ex-atacante Ronaldo por conta de comissão no patrocínio da Hypermarcas, em 2009.

A sentença foi dada no último dia 2 de julho pelo juíz Théo Assuar Gragnano e condena tanto o clube quanto o ex-camisa 9 a pagarem 10% dos R$ 7,5 milhões pagos pela empresa ao Corinthians no ano de 2009, quando a firma estampava seu logo apenas nas mangas da camisa alvinegra.

Assim, com os juros e taxas advocatícias, as partes devem agora R$ 1 milhão a Palomino. O agente, contudo, quer mais: quer ter direito a 10% dos cerca de R$ 150 milhões investidos pela Hypermarcas ao longo de todo o patrocínio com o Corinthians.

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Palomino entrou com a ação em março de 2014, após diversas tentativas de conseguir receber a parte que julgava ter direito no patrocínio do Corinthians. O empresário alegava ter sido autorizado por Ronaldo, por meio do agente Fabiano Farah, a buscar empresas para estampar a marca na camisa do time paulista.

Quando morava no Japão, Paulo diz ter negociado com Farah, que é agente de Ronaldo, e Luis Paulo Rosenberg, ex-vice corintiano e na época responsável pelo marketing. Palomino teria se oferecido para ajudar a achar patrocinadores para melhorar o salário do atacante.

O ex-jogador do alvinegro, por sua vez, em sua defesa, negou qualquer relação e disse que nunca havia ouvido falar do nome de Paulo Palomino até ser citado na ação. Corinthians e Ronaldo tentaram, mas não conseguiram a extinção da ação, em vão. Uma troca de e-mails também confirmou que a diretoria alvinegra permitiu o agente buscar patrocínios.

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O juiz responsável decidiu dar continuidade ao processo após tentativa de audiência de conciliação e rejeitou as justificativas de ilegitimidade do ex-camisa 9 dizendo que Fabiano Farah era seu representante, sendo essa uma alegação suficiente para caracterizar a legimitidade dele como réu.

A decisão da Justiça ainda é de primeira instância, e cabe recurso das partes nos tribunais. Ou seja, tanto Corinthians e Ronaldo podem anular a vitória de Palomino quanto o agente pode conseguir os 10% de R$ 150 milhões que reivindica.

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