Valor Econômico
Jornalista: Rosangela Capozoli
27/08/20 - A epidemia estimulou o consumo do analgésico e relaxante muscular Dorflex, que já era o medicamento mais vendido do país há vários anos, segundo dados da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Suas vendas, que geraram mais de R$ 470 milhões em 2019, tiveram aumento de 53% no primeiro semestre sobre o mesmo intervalo de 2019.
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Para Edison Tamascia, presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), os profissionais, acostumados a trabalhar no escritório com suas cadeiras ergométricas, foram para o home office, onde o padrão pode ser inferior e causar dores musculares.
Outro medicamento em alta é o Rivotril (clonazepan). Em março e abril, as vendas subiram 22% em relação ao mesmo bimestre de 2019, passando de 4,6 milhões para 5,6 milhões de caixas, segundo dados do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). O fármaco é usado para tratar depressão, insônia e crises de ansiedade.
Um estudo do Close-Up Internacional - empresa que audita o setor farmacêutico - mostra que as vendas de medicamentos com e sem receita médica no varejo brasileiro dispararam já no início da epidemia. “Na primeira semana de março foram 132,2 milhões de unidades vendidas, 29,2 milhões a mais do que última semana de fevereiro”, diz Paulo Paiva, vice-presidente da Close-Up International para a América Latina.
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