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A dinâmica de sucessão em empresas familiares é um tema complexo e multifacetado, que pode ser exemplificado pelo recente caso da farmacêutica Cristália. A empresa, uma das líderes no mercado brasileiro de medicamentos, enfrentou uma situação desafiadora quando Ogari Pacheco, o patriarca da família fundadora, retomou o comando após um período de afastamento devido a problemas de saúde e desentendimentos com seu filho Ricardo Pacheco, que ocupava a presidência. 

O retorno de Ogari Pacheco ao comando da Cristália não foi apenas uma mudança na liderança executiva, mas também um reflexo das tensões subjacentes dentro da estrutura de propriedade da empresa. A disputa entre as famílias Pacheco e Stevanatto, que compartilham a propriedade da Cristália, evidencia os desafios que podem surgir quando diferentes visões e interesses precisam coexistir dentro de uma mesma organização.

A sucessão em empresas familiares envolve não apenas a transferência de poder e responsabilidade, mas também a preservação de valores e a continuidade da visão estratégica. No caso da Cristália, a pandemia de COVID-19 trouxe tanto desafios quanto oportunidades, com um aumento significativo nas receitas devido à demanda por medicamentos essenciais. No entanto, a gestão desses recursos e a direção futura da empresa tornaram-se pontos de contenda entre os sócios.

A venda da participação dos Stevanatto, inicialmente avaliada em R$ 9 bilhões, é um exemplo das complexidades financeiras e emocionais envolvidas na sucessão empresarial. As negociações, que esfriaram devido ao litígio, destacam a importância de uma comunicação clara e de processos de tomada de decisão bem definidos em ambientes corporativos familiares.

Ogari Pacheco nega a existência de desavenças, enfatizando o desejo de resolver as questões de propriedade de maneira amigável e respeitosa. Esta abordagem pode ser crucial para garantir não apenas a estabilidade da empresa, mas também a harmonia familiar.

O caso da Cristália serve como um lembrete valioso de que a sucessão em empresas familiares é um processo delicado que requer planejamento cuidadoso, consideração das relações interpessoais e uma visão de longo prazo para a sustentabilidade do negócio. Para mais informações sobre este caso, consulte o artigo completo no Valor Econômico.

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