A Daiichi Sankyo está apostando na expansão da fabricação de conjugados anticorpo-droga (ADC) nos Estados Unidos para mitigar os impactos das tarifas comerciais. Essa estratégia inclui a produção do Enhertu, um medicamento de grande sucesso da empresa. O aumento tarifário nos EUA tem gerado preocupações sobre custos e cadeia de abastecimento, mas a empresa acredita que sua ampliação produtiva ajudará a amortecer esses efeitos.
As tarifas podem ter um impacto significativo na indústria farmacêutica, afetando desde os preços dos medicamentos até a competitividade global das empresas, os medicamentos importados podem elevar os custos para consumidores e sistemas de saúde, tornando tratamentos essenciais menos acessíveis.
Algumas empresas podem optar por transferir suas fábricas para países onde as tarifas são menores, o que pode alterar cadeias de suprimento e afetar empregos locais.
As tarifas podem beneficiar fabricantes nacionais ao reduzir a concorrência estrangeira, mas também podem desestimular a inovação ao limitar o acesso a novas tecnologias e medicamentos e podem gerar tensões comerciais entre países, afetando exportações e importações de medicamentos essenciais.
Além da Daiichi Sankyo, várias empresas farmacêuticas e de ciências da vida enfrentam desafios relacionados a tarifas comerciais e mudanças regulatórias. Aqui estão alguns exemplos:
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Merck: A empresa estima perdas significativas devido às tarifas comerciais, impactando seus custos de produção e distribuição.
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Pfizer: Enfrenta desafios com tarifas sobre insumos e medicamentos, o que pode afetar preços e acessibilidade.
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Roche: Lida com barreiras comerciais que podem influenciar sua capacidade de exportação e inovação.
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Novartis: Ajusta suas estratégias de produção para mitigar impactos tarifários e garantir competitividade global.
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Johnson & Johnson: Enfrenta desafios regulatórios e comerciais que afetam sua cadeia de suprimentos e custos operacionais.
As empresas farmacêuticas e de ciências da vida estão adotando diversas estratégias para superar os desafios impostos pelas tarifas comerciais e mudanças regulatórias.
Muitas empresas estão colaborando com fornecedores locais e parceiros internacionais para otimizar cadeias de suprimentos e reduzir custos.
A digitalização de processos e o uso de tecnologias avançadas, como inteligência artificial e análise de big data, ajudam a melhorar a eficiência operacional e reduzir desperdícios.
Empresas como Roche e Novartis estão explorando oportunidades em mercados emergentes para compensar desafios em regiões afetadas por tarifas.
Johnson & Johnson e outras farmacêuticas estão ajustando suas estratégias para atender às exigências regulatórias e garantir conformidade sem comprometer a competitividade.
Fontes: Endpts, Enginebr, Softex
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