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A farmacêutica japonesa Daiichi Sankyo anuncia que o medicamento biológico trastuzumabe deruxtecana, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), deve ter as primeiras vendas iniciadas neste mês. As informações são do Valor Econômico.

Segundo o presidente da subsidiária brasileira, Marcelo Gonçalves, em dezembro foi definido o preço do produto, destinado a um tipo de câncer de mama em estágio avançado, pela Câmara de Regulação de Mercadorias e Medicamentos (CMED). As vendas serão voltadas para o canal privado pois já há uma incorporação imediata pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar. Apesar de já existirem contatos de instituições públicas interessadas no produto, não há estimativa de entrada no SUS (Sistema Único de Saúde) no curto prazo.

No primeiro momento, está prevista a venda de 1,3 mil unidades somente no primeiro trimestre, volume que pode atender 250 pacientes. O Brasil é o terceiro país a receber esse medicamento atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão. Além disso, 30 países já aprovaram o produto.

No Brasil, a meta é que a partir de 2022, a oncologia seja a principal área de negócios na região. A expectativa é de um faturamento de R$ 1 bilhão, já incorporando as vendas da oncologia, que devem girar em torno de R$ 130 milhões. Até o momento, foram investidos cerca de R$ 40 milhões em pesquisa e estrutura de vendas para o primeiro medicamento oncológico no mercado brasileiro.

A companhia tem um portfólio de mais de 10 moléculas sendo estudadas na área de oncologia no mercado brasileiro. O Brasil será o hub para a área de oncologia na América Latina. Toda a parte regulatória e as decisões de entrada em novos mercados serão concentradas no país.

Fonte Panorama Farmacêutico

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