Das 20 farmacêuticas líderes em vendas, 75% são nacionais

O ranking das 20 indústrias farmacêuticas campeãs em vendas de unidades no país é composto por 15 laboratórios de origem nacional, 75% do total. As brasileiras, inclusive, ocupam as sete primeiras colocações.

A líder é a Neo Química, com 416,9 milhões de itens comercializados no ano passado, um crescimento de 6,36%. Cimed, EMS, Eurofarma e Aché fecham o top 5. Entre as multinacionais, a Sanofi figura apenas no oitavo lugar, seguida da Merck (10ª), Sandoz (17ª) e MedQuímica (20ª).

 

Ranking Laboratório Vendas unidades (em mil) Cresc. %
1 Neo Química 416,9 6,36
2 Cimed 372,2 1,53
3 EMS 357, 4 4,24
4 Eurofarma 230,7 6,93
5 Aché 203,2 10,45
6 Teuto 193,2 5,55
7 Medley 173 -3,30
8 Sanofi 167,5 2,91
9 União Química 154,6 1,77
10 Merck 115,4 8,41
11 Geolab 105,1 8,17
12 Legrand 99,9 -6,20
13 Germed 91,6 32,81
14 Prati Donaduzzi 90,4 9,53
15 Natulab 76,4 -20,35
16 Hypera 74,2 5,77
17 Sandoz 71,8 -1,54
18 Vitamedic 67,6 14,20
19 Biolab 62,9 3,19
20 MedQuímica 59,4 -12,36

 

Fonte: IQVIA

 

Ranking em Reais

 

Já o ranking das 20 maiores em faturamento contempla 13 laboratórios genuinamente brasileiros, contra sete multinacionais ou farmacêuticas pertencentes a grupos estrangeiros. Encabeça a lista a EMS, com R$ 10,2 bilhões em vendas, crescimento de 16,53%. Eurofarma, Cimed, Aché e Neo Química fecham o ranking das cinco primeiras.

A companhia estrangeira mais bem posicionada é a Sanofi, na sexta colocação, com R$ 3,9 bilhões. Medley (7ª), Sandoz (8ª), Novo Nordisk (10ª), Novartis (14ª), Nestlé (19ª) e Bayer (20ª) completam a lista.

 

Ranking Laboratório Vendas em R$ bi
1 EMS 10,2
2 Eurofarma 9,7
3 Cimed 6,6
4 Aché 6,4
5 Neo Química 6,1
6 Sanofi 3,9
7 Medley 3,8
8 Sandoz 3,2
9 Teuto 3
10 Novo Nordisk 3
11 União Química 2,9
12 Biolab 2,7
13 Legrand 2,7
14 Novartis 2,4
15 Mantecorp Farmasa 2,3
16 Germed 2,2
17 Libbs 2,2
18 FQM 2,1
19 Nestlé 2,1
20 Bayer 2

 

Fonte: IQVIA

 

Novo caminho para as brasileiras

Especialistas da indústria farmacêutica acreditam que as brasileiras tendem a evoluir ainda mais nos próximos anos, em razão de um claro movimento das multinacionais – cuja estratégia tem sido a de abrir mão dos produtos maduros em prol do investimento em medicamentos inovadores. “E com mais fôlego para crescer, os laboratórios com origem no país vêm reforçando até mesmo os investimentos em pesquisa, com aporte inédito de R$ 1 bilhão no ano passado”, destaca Reginaldo Arcuri, presidente executivo do Grupo FarmaBrasil.

Como consequência, as trocas de portfólio entre os laboratórios nacionais registraram recorde em 2021. Só as cinco principais transações movimentaram em torno de R$ 2,4 bilhões. Foram os casos da Eurofarma, com a aquisição de 12 MIPs da Hypera Pharma; e da EMS, que comprou a família Caladryl, da Cellera Farma.

 

Fonte: IQVIA

 

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

DikaJob de

Para adicionar comentários, você deve ser membro de DikaJob.

Join DikaJob

Faça seu post no DikaJob