Empresas aumentaram a procura por vacinas para seus funcionários neste ano, segundo o setor.
A Sanofi Pasteur, uma das maiores fornecedoras no país, registrou aumento de 184% na demanda, em relação ao período de vendas de 2016.
As negociações começam em outubro e vão até meados de março, quando se inicia o calendário de aplicações, diz Hubert Guarino, diretor-geral do laboratório no Brasil.
"No último ano, com o surto do vírus H1N1, muitas empresas pediram a vacina de última hora, mas a oferta era limitada. Neste ano, a demanda já está acima do anterior."
Houve tanto um crescimento no volume de doses compradas pelas companhias que já eram clientes como um aumento no número de novas interessadas, segundo a Sanofi Pasteur.
"Após falar com os principais fornecedores, é claro o aumento da procura de vacinas contra gripe e febre amarela", diz Marcia Bandini, presidente da Anamt (associação de medicina no trabalho).
A GSK também registrou uma demanda maior, embora não tenha encerrado ainda as negociações, afirma a diretora Carla Decotelli.
Ao sentir um aumento na procura, o laboratório criou, no fim de 2015, uma divisão de compra de vacinas para conversar com companhias.
"Nos últimos dois anos, até por causa da crise, a saúde dos empregados se tornou um ativo estratégico. Empresas precisaram pensar melhor em como retê-los para ter mais eficiência."
Por Folha de São Paulo
Comentários