Farmacêutico, cuja atividade é celebrada no dia 25 de setembro, é o profissional de saúde mais acessível para a população; por lei, estão presentes nas 80 mil farmácias e drogarias do Brasil.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, um farmacêutico deve ter sete qualidades indispensáveis: ser prestador de serviços em uma equipe de saúde, tomar decisões, ser comunicador, líder e gerente, estar atualizado permanentemente e ser um educador. O papel do farmacêutico é tão complexo quanto vital na sociedade. Considerada uma das profissões mais antigas da humanidade, a Farmácia está intimamente atrelada à arte de preparar medicamentos.
A origem da profissão é tão importante que, para alguns pesquisadores, a utilização de substâncias para aliviar dores humanas só ocupa o mesmo espaço na linha do tempo que a descoberta do fogo.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">Marco Fiaschetti, diretor executivo da Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), avalia que, hoje, dentre todas as atribuições dos farmacêuticos, a mais nobre é cuidar de pessoas. “O que dá sentido à profissão do farmacêutico é a oportunidade que temos de assistir às pessoas. Esclarecer aos pacientes a maneira correta de usar o medicamento, prevenir contra riscos de interação medicamentosa ou intoxicação, explicar os termos da receita prescrita pelos médicos e fazer o acompanhamento do paciente no tratamento terapêutico são funções que fazem a diferença no cotidiano da saúde da população”, comenta.
No Brasil, os farmacêuticos podem trabalhar em mais de 70 áreas de atuação diferentes, como análises clínicas, indústria, biofarmácia, farmácia hospitalar e manipulação de medicamentos, suplementos e cosméticos. Ao sair da faculdade, os farmacêuticos podem atuar em hospitais, laboratórios, farmácias, na área de cosméticos, transporte e desenvolvimento de medicamentos e até na agricultura. Segundo dados do Conselho Federal de Farmácia, o mercado de trabalho na área comporta cerca de 200 mil profissionais, em órgãos públicos e instituições privadas.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">Presente em quase todos os estabelecimentos da área de saúde e em outras posições importantes para garantir o bem-estar das pessoas, a profissão vem se valorizando cada vez mais. Recentemente, uma resolução do Conselho Federal de Farmácia reconheceu o papel desse profissional na indicação e orientação dos medicamentos que não exigem prescrição médica, como analgésicos e antitérmicos, favorecendo o uso racional e seguro desses produtos.
“As pessoas passaram a compreender que o farmacêutico é o principal elo entre o médico e o paciente no acompanhamento do tratamento terapêutico. Muitas vezes, são o profissional de saúde mais acessível para a população, já que estão, obrigatoriamente, presentes em todas as farmácias do país”, ressalta Marco Fiaschetti.
Ele acrescenta que o trabalho nas farmácias foi otimizado pelo avanço tecnológico: “Os equipamentos ficaram mais sofisticados e acessíveis, o que beneficiou, por exemplo, a atividade das farmácias de manipulação brasileiras, que hoje são referência mundial na individualização de medicamentos e produtos farmacêuticos”.
Formação
De acordo com dados do Ministério da Educação, disponibilizados no Portal, o Brasil possui cerca de 600 cursos de graduação em Farmácia, a maioria em instituições privadas.
Marco Fiaschetti alerta para o fato de a graduação ser apenas o primeiro passo da profissionalização do farmacêutico, que se mantém em especialização contínua para atender às demandas da população. “A prática da Farmácia é um exercício de aprendizagem diária, no qual os farmacêuticos se aperfeiçoam cotidianamente”, diz.
por Jornal do Monotrilho
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