MERCADO

A farmacêutica americana Eli Lilly informou nesta terça-feira (6) que obteve no terceiro trimestre de 2018 um lucro líquido de US$ 1,1 bilhão (US$ 1,12 por ação), o dobro do registrado no mesmo período de 2017, de US$ 555,6 milhões (US$ 0,53 por ativo).

O resultado foi beneficiado pelo bom desempenho operacional da companhia no período, com o lucro operacional subindo 2,6 vezes no intervalo, para US$ 1,4 bilhão.

O lucro por ação ajustado, excluindo itens não recorrentes, foi de US$ 1,39, acima da média das estimativas coletadas pela consultoria FactSet com analistas de mercado, de US$ 1,37.

A receita subiu 7%, em base anual, de US$ 5,6 bilhões para US$ 6 bilhões, graças ao crescimento da demanda por novos medicamentos. O montante ficou praticamente em linha com o esperado pelo mercado, de acordo com a FactSet.

O volume de remédios vendidos cresceu em 12%, enquanto os preços realizados caíram 4%. O câmbio teve efeito negativo de 1%. O lucro bruto subiu 11%, para US$ 4,5 bilhões, com a margem avançando em 2,2 pontos percentuais, para 74,2%.

As despesas operacionais, por sua vez, cresceram apenas 1%, para US$ 2,9 bilhões, com as despesas relacionadas a pesquisa e desenvolvimento permanecendo estáveis, em US$ 1,3 bilhão.

Os gastos com baixas contábeis, o processo de reestruturação e outros itens não recorrentes recuaram em 80%, para US$ 83,3 milhões. Para o acumulado de 2018, a Eli Lilly elevou suas projeções para o lucro por ação ajustado, de um intervalo de US$ 5,40 a US$ 5,50 para um período de estimativa de US$ 5,55 a US$ 5,60.

A farmacêutica também elevou suas projeções para a receita. Ela passou a estimar um montante de US$ 24,3 bilhões a US$ 24,5 bilhões, enquanto anteriormente a projeção ia de US$ 24 bilhões a US$ 24,5 bilhões.

Fonte: Valor Econômico