Valor Econômico
Jornalista: Alexandre Melo
14/02/20 - O Grupo Boticário planeja mudanças na operação caso o dólar continue e patamar elevado no decorrer deste ano. Uma das medidas será reduzir a gramatura do papel usado nas embalagens dos produtos e a “robustez” dos frascos de perfumes, disse o presidente Artur Grynbaum.
O executivo informou que 35% dos insumos, incluindo embalagens e essências, por exemplo, usados na produção de itens de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos têm o custo atrelado à moeda americana. As mudanças em estudo, explicou, têm por objetivo evitar aumento de preços, preservando a margem de lucro, e sem prejudicar a qualidade das embalagens.
Anteontem, a divisa renovou máxima história e atingiu R$ 4,35. Ontem, o dólar caiu 0,38%, cotado a R$ 4,33.
“Nossa projeção para 2020 considera a cotação do dólar em R$ 4,10”, disse o executivo a jornalistas na tarde de ontem. “Não estamos prevendo mudanças na estratégia de hedge devido ao atual cenário do câmbio.”
Em 2019, Grynbaum disse que os preços dos insumos subiram, mas o Grupo Boticário buscou negociar com os fornecedores e aumentar a produtividade para controlar os custos da operação, formada duas fábricas e seis centros de distribuição.
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