by Por Juliana Munaro | G1
As empresárias Érica Tomihama e Luri Minami sempre tiveram o desejo de abrir uma empresa. Elas decidiram lançar um absorvente orgânico e descartável.
A ideia do negócio surgiu depois que a Luri comentou com a Érica que sempre teve alergia aos absorventes descartáveis tradicionais.
“Eu fui ao banheiro, corri, peguei a caixinha de absorvente, o pacotinho de plástico… Eu botei todos os componentes no Google e nenhum deles era de algodão”, conta Érica.
“Fomos atrás para descobrir qual que seria a matéria-prima que a gente iria usar pra não causar esse desconforto”, diz.
Os materiais escolhidos foram o algodão orgânico e o bioplástico de amido de milho. Tudo para garantir a produção de um absorvente hipoalergênico, sem química agressiva e aprovado pela Anvisa. O investimento inicial foi de R$ 400 mil.
O objetivo era fabricar no Brasil, mas não existia a tecnologia ideal. As empresárias só encontraram um parceiro na China.
Os preços variam de R$ 29 a R$ 46, a venda é feita pela loja virtual da empresa, e 1% da receita mensal é doada para projetos de apoio da chamada pobreza menstrual, que é a falta de recursos para manter a boa higiene.
A marca também compartilha nas redes sociais conteúdos com objetivo de quebrar o tabu de falar sobre a menstruação.
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