Setor já deixou de arrecadar R$ 500 milhões com a paralisação dos caminhoneiros, que impede o transporte de cargas. Farmácias dizem que já começam a ficar com estoque baixo.
lgumas empresas farmacêuticas localizadas em Anápolis paralisaram parcialmente a produção de medicamentos devido à falta de insumos e até mesmo uniformes descartáveis para funcionários. O problema foi causado pela greve dos caminhoneiros, que chegou ao 9º dia e impede o transporte de cargas. Com isso, algumas farmácias já começam a ficar com o estoque comprometido.
Segundo o Sindicato das Indústrias Farmacêuticas no Estado de Goiás, cinco das 13 empresas do ramo que ficam no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) interromperam algum setor da produção.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">“Faltam matérias-primas para a produção de medicamentos, embalagens e até uniformes descartáveis, que vêm de São Paulo e estão presos nos bloqueios. Nesse período, perdemos R$ 500 milhões em vendas e acumulamos R$ 100 milhões em prejuízos, que são itens jogados fora, salários e energia que pagam sem que as fábricas estejam funcionando”, disse o presidente do sindicato, Marçal Henrique Soares.
O representante da categoria explicou ainda que, se o problema continuar, os prejuízos serão bilionários e mais empresas terão que paralisar, inclusive totalmente, a produção.
Farmácias
Farmácias e drogarias de Goiás estão com dificuldade de receber alguns tipos de medicamentos, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Goiás (Sincofarma-GO). Na capital, quem trabalha no setor notou quedas nos estoques. Porém, o problema é ainda mais grave em cidades do interior.
Fonte: G1
Comentários