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Empresa deve lançar as canetas com liraglutida ainda este ano. Já as com semaglutida, o princípio ativo do Ozempic, estão previstas para 2026

 

A farmacêutica brasileira EMS está pronta para revolucionar o mercado de medicamentos para obesidade e diabetes no Brasil. Com previsão de lançamento para agosto deste ano, a empresa trará ao mercado as primeiras canetas injetáveis com liraglutida, princípio ativo do Saxenda, que será disponibilizado em duas versões: Lirux, voltado para o tratamento do diabetes, e Olire, indicado para obesidade.

Esse avanço chega em um momento crucial, dado o aumento significativo nos índices de obesidade no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, mais da metade da população adulta brasileira está acima do peso, e o acesso a tratamentos eficazes para perda de peso ainda é limitado devido aos altos custos dos medicamentos disponíveis.

 

Uma alternativa mais acessível

Embora não sejam classificados tecnicamente como medicamentos genéricos, as novas canetas da EMS entram na categoria de medicamentos similares—popularmente conhecidos como “genéricos com marca”. A expectativa é que os produtos tenham preços até 20% menores do que o Saxenda, tornando o tratamento mais acessível para uma parcela maior da população.

O funcionamento da liraglutida baseia-se na regulação dos níveis de glicose e do apetite, imitando o hormônio GLP-1 no organismo. A aplicação será diária, permitindo aos pacientes um controle mais preciso sobre sua condição metabólica.

 

Semaglutida em 2026: a próxima etapa

Além das versões com liraglutida, a EMS já anunciou planos para lançar medicamentos injetáveis à base de semaglutida, princípio ativo do Ozempic, em 2026. A principal diferença desse componente em relação à liraglutida é sua aplicação mais espaçada, podendo ser semanal ao invés de diária.

No entanto, essa fase do projeto depende da expiração da patente da Novo Nordisk, empresa que atualmente detém os direitos exclusivos sobre a semaglutida no Brasil. Somente após o vencimento da patente, previsto para o segundo semestre de 2026, será possível produzir e comercializar versões similares do medicamento no país.

 

Impacto no mercado farmacêutico

Especialistas do setor apontam que essa iniciativa pode transformar o acesso ao tratamento de obesidade e diabetes no Brasil. A chegada dos medicamentos da EMS ao mercado nacional representa um passo importante na ampliação das opções disponíveis e na redução dos custos dos tratamentos de longo prazo.

A indústria farmacêutica brasileira tem investido fortemente em novas tecnologias e inovação para produção nacional desses medicamentos. Segundo representantes da EMS, a empresa promete entregar um produto com tecnologia 100% nacional, garantindo qualidade e acessibilidade ao consumidor brasileiro.

 

Perspectivas para o futuro

A entrada das novas canetas no mercado trará expectativas tanto para profissionais de saúde quanto para pacientes que buscam alternativas eficazes para controle de peso e diabetes.

Ainda não há informações detalhadas sobre o preço final dos produtos, mas a previsão inicial sugere que os medicamentos poderão ser adquiridos com valores mais competitivos do que os disponíveis atualmente.

Com a inovação e acessibilidade como principais apostas, a EMS visa consolidar sua posição como pioneira na produção nacional desses medicamentos. O lançamento das canetas injetáveis pode marcar uma nova fase no tratamento da obesidade no Brasil, tornando-o mais acessível para milhares de brasileiros que lutam diariamente contra o excesso de peso e os desafios da diabetes.

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