A pesquisa “A percepção do brasileiro sobre doenças cardiovasculares”, encomendada pela Boehringer Ingelheim (BI) em parceria com o IBOPE CONECTA, mostrou que 66% dos entrevistados afirmam conhecer as doenças cardiovasculares¹, que figuram como as principais causas de morte no mundo2. O estudo ouviu 2.001 homens e mulheres, com idades entre 18 e 65 anos, das classes A, B e C, residentes das cinco regiões do país, entre julho e agosto de 2017. As doenças mais citadas pelos entrevistados foram infarto do miocárdio (41%), hipertensão (32%), AVC (24%) e arritmia (23%)¹.
Entretanto, embora seja a arritmia cardíaca mais comum do mundo3, a fibrilação atrial (FA), que leva o coração a bater em um ritmo irregular e descompassado, favorecendo a formação de coágulos nos átrios³, ainda é desconhecida. A pesquisa indicou que 63% do total dos entrevistados nunca tinham ouvido falar sobre a doença¹, que atinge entre 1.5 milhão e 2 milhões de brasileiros4.
“Esse é um resultado alarmante, pois a fibrilação atrial é um dos mais importantes fatores de risco para o AVC, principal causa de incapacidade funcional globalmente5“, destaca o Dr. José Francisco Kerr Saraiva, cardiologista e professor da PUC Campinas. De acordo com o especialista, a relação entre as doenças ocorre porque a FA favorece a formação de coágulos no coração, que podem se desprender, entrar na circulação sanguínea e chegar até o cérebro, causando a obstrução dos vasos locais e provocando o AVC em suas formas mais graves³.
style="display:block" data-ad-format="autorelaxed" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="7514086806">A pesquisa ilustra a conexão entre as doenças: 30% das pessoas entrevistadas diagnosticadas com fibrilação atrial ou que conhecem alguém com essa arritmia já sofreram um AVC¹. “No Brasil, todos os anos, 51 mil casos de AVC são decorrentes da FA6 e mais de 30 mil poderiam ser evitados com o tratamento anticoagulante adequado6. Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento correto dessa arritmia são essenciais para assegurar o bem-estar e qualidade de vida do paciente”, pontua Saraiva.
Contudo, o estudo traz à tona que 47% dos entrevistados com FA não fazem uso de medicação anticoagulante¹, ficando mais expostos às complicações da doença. Segundo o especialista, o dado pode ser justificado devido à preocupação com sangramentos, um dos principais efeitos colaterais dos anticoagulantes. “A medicina evoluiu e, hoje, já temos no mercado um agente reversor de efeito imediato e momentâneo, que age especificamente revertendo a ação de dabigatrana. O seu uso é exclusivamente hospitalar, destinado para cirurgias emergenciais ou em caso de sangramentos incontroláveis que podem ser ocasionados por acidentes”, finaliza o médico.
Assim, para conscientizar a população sobre a fibrilação atrial e os seus riscos, a BI, com apoio do Instituto Lado a Lado Pela Vida, AMAVC e SOCESP, criou a campanha O Som do Coração, que está acontecendo na fanpage da Boehringer no Facebook e no site www. http://somdocoracao.com.br/.
Fonte Cenario MT
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