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Kivalita Consulting fala sobre os principais obstáculos das empresas, em especial de Life Science, para a gestão da qualidade e traz conselhos para solucioná-los. A consultoria brasileira revela ainda que, nas pequenas organizações desse setor, podem ser identificados em média até 300 gaps por planta fabril.

A Kivalita Consulting, empresa brasileira especializada no desenvolvimento da gestão de qualidade e validação de tecnologias para empresas da área de Life Science -  farmacêutica, alimentícia, cosmética e química - , compartilha os principais desafios do setor para a gestão da qualidade e traz dicas sobre como superá-los. A consultoria também lista exemplos dos gaps mais comuns dentro de empresas desse segmento e revela que, nas pequenas organizações, podem ser identificados em média até 300 gaps por planta fabril.

"Da mesma forma como acontece em diversas indústrias, a falta de recursos para novos investimentos ou, ao mesmo tempo, para tratar as questões de qualidade, estão entre os principais desafios das organizações do setor de Life Science. As indústrias farmacêutica, cosmética, alimentícia e química, por exemplo, estão o tempo todo focadas em atender as demandas de produção, com suas equipes sobrecarregadas em tratar apenas demandas produtivas internas e, portanto, dispondo de recursos escassos para uma análise mais crítica das questões de qualidade", destaca Bárbara Guelfi, fundadora e CEO da Kivalita Consulting. 

Bárbara Guelfi explica também que entre as equipes, podem haver divergências que devem ser mapeadas e tratadas. "É o caso das organizações que investem muito em "branding", porém deixam de adequar suas operações para atender o crescimento de demanda. Neste caso, conflitos entre as áreas de marketing e vendas com operações, tornam-se constantes", comenta. Além disso, a executiva diz que o desenvolvimento e disseminação de uma "cultura de qualidade" não é fácil de implementar, porém é vital para que a qualidade não seja vista como uma meta de desempenho de um único departamento, ao contrário, esteja presente em toda organização e de forma sistêmica.

De acordo com a Kivalita Consulting, uma boa estratégia para diagnosticar falhas e oportunidades de melhorias é fazer uso da metodologia "gap analysis", como uma das ferramentas de qualidade voltada ao mapeamento de processos na organização. "É justamente através desse método que a empresa passa a ter conhecimento e uma visão sistêmica, com uma perspectiva sobre o negócio que não se tinha até então. Mais do que isso, criar uma capacidade de avaliação crítica e não departamentalizada para trabalhar melhorias a cada falha revelada. Isto traz também aos gestores, oportunidades de tomar decisões mais assertivas", ressalta Bárbara Guelfi.

No caso da má gestão da qualidade dentro das organizações, podem haver prejuízos e a queda de indicadores de performance. Processos com qualidade ruim elevam os custos, geram desperdícios e retrabalhos. A seguir, a Kivalita Consulting lista alguns exemplos de gaps mais comuns identificados nas empresas de Life Science:

  • Falta de indicadores para tomada de decisão, por limitada visibilidade sobre os problemas nos processos, para reduzir custos e desperdícios;

 

  • Ineficiência de ações de marketing, gerando altos custos e resultados ineficazes com relação ao público alvo;

 

  • Falta de uma visão sistêmica dos processos e segregação dos problemas dos setores em seus departamentos;

 

  • Falta de controle de amostras (laboratoriais e amostras grátis);

 

  • Falta de pronto atendimento aos potenciais clientes;

 

  • Falta de estrutura para atender à demanda específica e crescente;

 

  • Falta de adequação entre prospecção/ demandas de vendas versus produção;

 

  • Falta de mão de obra capacitada e de gerenciamento adequado para assegurar resultados efetivos;

 

  • Falta de tecnologia de gestão de dados, podendo aumentar riscos com erros humanos ou roubo de informações sigilosas;

 

  • Falta de automação de processos versus os riscos com a centralização de informações manipuladas manualmente, por equipes incompletas;

 

  • Entre outros gaps, muitos deles relacionados a impactos regulatórios, ambientais, econômicos, de armazenagem e até de estratégia de negócios;

 

  • E muitos outros.

Dependendo do tamanho da organização, esses apontamentos de "gaps" serão maiores e mais complexos, visto que o número de processos mapeados também será proporcionalmente maior. Para solucionar os desafios e as possíveis falhas reveladas, Bárbara Guelfi compartilha algumas dicas:

  • Obtenha mais visibilidade. Ter uma visibilidade geral das falhas nunca foi tão importante para as empresas do setor de Life Science - hoje, mais do que nunca. Diante de um cenário incerto, o gestor pode ter a oportunidade de projetar um plano de ações a curto, médio e longo prazo, para tratá-las com criticidade e tomar decisões corretas, no tempo certo. 

  • Por que ter um plano de ações em mãos? Ao avaliar e realizar um plano estruturado de ações, devidamente projetado para solucionar desafios e gaps em todos os processos - que podem ser melhorados, organizados e mitigados -, não há dúvidas que a organização sobe para um próximo nível quando o assunto é qualidade. 

  • Atenção à qualidade, desde o início das operações. Especialmente, as organizações que estão em plena expansão ou mesmo aquelas com um tímido crescimento, devem estar atentas à gestão da qualidade, desde o início. Só assim, poderão antever potenciais riscos e solucioná-los, antes que aconteçam, prevenindo perdas irreparáveis no negócio. 

  • Diante de tantos gaps, por onde começar? A partir da análise de risco é possível elencar a criticidade de cada ação e eleger aquelas que devem ser aplicadas a curto, médio e longo prazo. Além disso, pode-se visualizar os gaps de maior impacto, frente às legislações ou estratégias do próprio negócio. Tal premissa é através de ferramentas de qualidade valorizadas por muitas empresas, porém negligenciadas por outros para gestão de riscos: FMEA ou GAMP.

  • Transforme pontos positivos em soluções para questões críticas. Quando identificados pontos positivos através de um mapeamento confiável, é possível utilizá-los para potencializar tais soluções voltadas às questões mais críticas e enfrentadas atualmente por organizações do setor.

  • Priorize a qualidade. Empresas que se dispõe a tratar a qualidade como prioridade, mostram-se mais aptas para ir além de suas entregas, empenhando-se em obter os recursos necessários para gerir a qualidade, incluindo treinamentos constantes de suas equipes. O alto padrão de qualidade aumenta a confiança e torna a empresa de Life Science referência no mercado.

Sobre a Kivalita Consulting

A Kivalita Consulting é uma empresa brasileira especializada no desenvolvimento da gestão de qualidade e validação de tecnologias para empresas da área de Life Science, sendo capaz de atender os mais rigorosos requisitos regulatórios e de mercado. A consultoria se diferencia por sua competência em oferecer suporte para organizações de diversos portes do segmento de Life Science - especialmente de indústrias farmacêuticas, de farmoquímico, de cosmético, alimentícia, veterinária, entre outras -, atuando na definição de processos para evitar retrabalhos, riscos e prejuízos. Fundada há cinco anos e com sede em São Paulo, a Kivalita Consulting tem a meta de manter seu crescimento acelerado e contínuo no Brasil e no exterior, onde possui clientes no Canadá e na Índia. Para mais informações, acesse: https://www.kivalitaconsulting.com 

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