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Além do apoio emocional, muitas vezes, familiares também assumem o papel de cuidadores, contribuindo para a qualidade de vida dos pacientes 

São Paulo, fevereiro de 2019 – Estima-se que entre 2018 e 2019, 600 mil novos casos de câncer sejam diagnosticados no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca)¹. Receber a notícia do diagnóstico é impactante, principalmente quando se trata de um câncer que não tem cura, como é o caso do mieloma múltiplo. Nessas situações, a família desempenha um papel importante no acolhimento e apoio emocional.

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o número de cuidadores profissionais passou de 5.263 em 2007 para 34.051 em 2017, um crescimento de mais de 500%². Porém, alguns membros da família, por falta de recursos ou necessidades específicas, podem acabar assumindo esse papel.

O mieloma múltiplo é um câncer raro de sangue e o segundo mais frequente no mundo³. A doença ocasiona limitações físicas severas quando diagnosticada tardiamente. Por isso, o cuidado e atenção ao paciente pode demandar uma doação muito grande da família para lidar com fadiga, dores ósseas, anemia e possíveis alterações renais, que são os sintomas mais comuns da doença, confundidos com características típicas do envelhecimento, principalmente pela doença se manifestar entre os 60 a 65 anos de idade4 

Por isso, o papel da família é fundamental em todo esse processo, desde o diagnóstico da doença até no cuidado diário do paciente, principalmente pelo grau de dependência causado pela enfermidade.  Segundo o Dr. Walter Moisés, hematologista responsável pelo Ambulatório de Mieloma Múltiplo da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPMé importante que o cuidador familiar entenda o seu papel e planeje esse cuidado em conjunto com uma equipe multidisciplinar – que pode ser composta pelo médico hematologista, psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta – para que o paciente tenha um tratamento integrado, fazendo com que suas condições e qualidade de vida melhorem.

“O cuidador familiar, seja ele filho, irmã, sobrinha, entre outros, contribui no auxílio ao paciente nas tarefas mais simples, como calçar o sapato, e até nos cuidados pessoais, como tomar banho.

Na parte médica, o cuidador também é responsável por administrar a medicação do paciente, acompanhá-lo em consultas, auxiliá-lo em atividades de fisioterapia em casa, além do apoio diário com conversas e companhia.

A família também desempenha um papel importante em fazer com que o paciente não perca totalmente sua autonomia. O autocuidado é importante, para que não haja um prejuízo físico e psicológico ainda maior ao paciente”, explica o médico.

Apesar do cenário difícil, o diagnóstico precoce traz menos complicações. “É válido frisar que há uma significativa diferença no estado dos pacientes que tiveram diagnóstico precoce em relação aos diagnosticados tardiamente. Por isso, é importante ficar atento aos sinais e sintomas da doença, para que se houver uma suspeita, o paciente procure imediatamente um médico hematologista para encaminhamento de exames e processo de investigação e detecção”, conclui o especialista. 

Sobre a Takeda Oncology

Aspirando à cura do câncer, a Takeda Oncology pesquisa e desenvolve terapias inovadoras a fim de melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A área foi criada a partir da aquisição da Millennium Pharmaceuticals em 2008 e consolidada em 2014.

Em 2017, foi concluída a aquisição da ARIAD Pharmaceuticals com o intuito de ampliar o portfólio oncológico global em tumores sólidos e fármacos hematológicos.

A Takeda Oncology iniciou as atividades no Brasil em 2015, com o lançamento de Adcetris® (brentuximabe vedotina).

Também foi aprovado pela ANVISA em fevereiro de 2018 o registro do medicamento Ninlaro® (ixazomibe).

A busca por soluções inovadoras no combate ao câncer e medicamentos inovadores, por meio da ciência, inovação e paixão, é uma premissa da companhia.

Para mais informações sobre a Takeda Oncology, consulte o site: http://www.takedaoncology.com/ 

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