Estudo britânico pode aprimorar diagnóstico da esquizofrenia

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Cérebro de paciente tem maior atividade de células do sistema imunológico.
Descoberta sugere que inflamação está ligada a início de esquizofrenia.

Do G1, em São Paulo

Pesquisadores britânicos fizeram uma descoberta que pode aprimorar o diagnóstico de esquizofrenia e levar a uma maior compreensão sobre a origem da doença no cérebro.

Cientistas do Imperial College London e do King's College London avaliaram o cérebro de 56 pessoas com exame de tomografia por emissão de pósitrons (PET). Do total de voluntários, 14 tinham sido diagnosticados com esquizofrenia, 14 tinham alto risco para esquizofrenia e o restante era saudável. 

O que eles constataram foi que, no cérebro de pacientes com esquizofrenia, existe uma atividade mais intensa de uma célula do sistema imunológico chamada micróglia. Esta célula responde a danos e infecções no cérebro.

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A descoberta, publicada nesta sexta-feira (16) no "American Journal of Psychiatry", sugere que a inflamação pode levar à esquizofrenia e a outros transtornos psiquiátricos.

"Este estudo corrobora um crescente conjunto de pesquisas que mostram que inflamação no cérebro pode ser um dos fatores que contribuem para uma ampla gama de transtornos - incluindo Alzheimer, esquizofrenia e depressão - e com este novo conhecimento, vem a esperança de tratamentos que possam mudar a vida de pacientes", diz o professor Hugh Perry, do Conselho de Pesquisa Médica do Imperial College London.

Os resultados podem levar a formas de diagnóstico mais precoce e também contribuir para a descoberta de novas estratégias de tratamento, tanto para a esquizofrenia quanto para outros transtornos.

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