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Um estudo feito pela Biomm, pioneira em biotecnologia e na produção de insulina no país, vai na direção de garantir a autossuficiência nacional na produção de medicamentos para a diabetes. Com 56 voluntário, o teste clínico é realizado em parceria com a Universidade Vanderbilt (Tennessee) e o Instituto de Ciências Farmacêuticas (ICF). A intenção é beneficiar 14 milhões de brasileiros que possuem a doença.

por Correio Braziliense

 

O estudo tem duas frentes: farmacocinética e farmacodinâmica. Segundo a Biomm, a metodologia “clamp” permite um estudo “extremamente” preciso, que consegue determinar o momento do início e do término do efeito da insulina no organismo.

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No mundo, uma a cada 11 pessoas tem a doença, sendo que a cada três segundos, um caso é descoberto. De acordo com a International Diabetes Federation (IDF), só no Brasil são mais de 14 milhões — por volta de 9,4% da população total. Todo dia, são 500 novas pessoas diagnosticadas.

Os números preocupam, uma vez que 40 milhões de brasileiros estão pré-diabéticos e 25% devem desenvolvê-lo, nos próximos cinco anos, como aponta a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

 

A Biomm investiu R$ 185 milhões na fábrica de Nova Lima (MG) para viabilizar a produção de insulina. A instalação ainda não está em plena operação, mas, ao término, terá capacidade para suprir toda a demanda de insulina do Brasil, que hoje é dependente de importação.

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