EXPRESSÃO DA ESPIRITUALIDADE

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Imagem de Alexas_Fotos por Pixabay

 

 

Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio...  Gálatas 5:22-23

 

Quando olho para trás, confesso que não tinha muita ideia de como seria meu futuro, e continuo achando que não sei, principalmente atualmente. Em várias cenas da minha vida agi como protagonista, mas a grande maioria, fui somente o coadjuvante. Muito se tem falado que devemos ser protagonistas, considero isso utopia, pois partindo da ideia de um filme, já  imaginou um filme somente com protagonistas. Ok, vou tentar não desviar o assunto.

Acredito que nada acontece por acaso em nossas vidas e que Deus tem um propósito para mim e para você. Talvez Ele tenha te chamado para ser um músico, um atleta, um professor, um advogado, alguém que desenvolve software, um jardineiro, um palestrante, um propagandista de medicamento. Não importa sua profissão, eu acredito que Deus tem um propósito para cada um de nós.

A frase acima, em destaque, foi escrita pelo apóstolo Paulo no intervalo entre a primeira e a segunda viagem missionária que ele fez.

Esta carta que foi endereçada aos cristãos da região da Galácia na Ásia menor e também é destinada para cada um de nós.

Considero Paulo, depois de Jesus, como um dos mais expoentes educadores que impactou o mundo da sua época, vem moldando as gerações, por exemplo Martinho Lutero na reforma protestante, e pode nos transformar hoje.

Paulo tinha um propósito de vida bem definido, antes perseguia os cristãos e depois foi o principal missionário.

Nesta busca de atingir sua meta, seus objetivos e seu propósito ele escreveu que os frutos do Espírito são: o amor, a alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.

Qual a analogia aqui?

Pensemos numa árvore, se você planta uma laranjeira espera colher laranjas e não bananas, certo?

Minha mãe antes de morrer me deu uma muda de laranjeira. Ela adorava conseguir brotos das plantas e árvores e me deu para pudesse plantar aqui em minha casa, já que na casa dela não havia espaço com terra para ela fazer isso, exceto os vasos.

Eu trouxe essa muda e num determinado ponto da calçada da frente tiramos uma outra árvore que tinha flores e folhas venenosas. O Bruno, meu filho mais velho, plantou esta muda, exatamente no local onde cortamos esta árvore anterior.

Temos percebido que a muda da laranjeira não tem evoluído, não tem crescido, e ontem o Gabriel, meu filho mais novo comentou que talvez seja a raiz sob a terra, da planta anterior, que não permite que a laranjeira cresça e dê frutos.

Quero comparar nossa vida com uma árvore que pode dar frutos espirituais, com a raiz bem alicerçada. Depois vem o tronco, os galhos, as folhas e os frutos.

Estou chamando todo este processo de Expressão da Espiritualidade.

Aqui na região de Valinhos, próximo à cidade de Campinas, cerca de 90 quilômetros da cidade de São Paulo, neste atual momento vemos as mangueiras estão com muitos frutos pequenos e esperamos que próximo ao natal possamos nos deliciar com suas frutas amarelinhas.

Quando olhamos o amadurecimento dos frutos podemos dizer que a natureza está falando, está se comunicando, ou melhor está se expressando conosco.

Pegando este gancho, expressar espiritualidade é falar, é comunicar, que os frutos oriundos desta vivência da própria espiritualidade estão maduros e podemos alimentar a alma de todos aqueles que estão em nossa convivência, em nosso relacionamento. 

Ter como propósito esta "Expressão da Espiritualidade" tem me moldado e preparado para que eu pudesse escrever e, creio eu, te preparou para ler esse artigo.

Os caminhos que fui trilhando ao longo dos últimos anos têm me dado uma percepção aguçada para entender as pessoas e a busca sobre o tema espiritualidade.

Muita gente especial passou e tem passado pela minha vida, tenho alguns amigos há décadas e claro que tenho influenciado muita gente, mas também recebo a alegria de aprender com outros tantos, e alguns vou citar nesta jornada. Todas as vezes que me preparo para ensinar, sou eu quem mais aprende.

Tenho tido o privilégio de ajudar pessoas e ser ajudado. Quando olho para trás enxergo o quanto tenho sido transformado, as minhas atitudes, os meus comportamentos, algumas posturas de outrora e que hoje não existem mais, mas ainda percebo grandes desafios pela frente e entendo que mudar faz parte da vida, no entanto minha espiritualidade, meus valores, minha missão e visão estão cada vez mais sólidos.

Eu não poderia deixar de reconhecer que Deus tem sido meu melhor e maior amigo, me influenciando, me sustentando e me transformando com sabedoria, paciência e verdadeiro ensino de um Pai. Todas as vezes que quero deixar de lado o meu alicerce para tomar uma determinada decisão, vislumbro Seu amor me segurando e me capacitando para esta decisão.

E entrando no que parece um paradoxo, nesta era disruptiva devemos mudar ou não devemos mudar? Devemos buscar o novo ou não buscar o novo?

Sim, devemos mudar nosso comportamento e nossas motivações, sem deixar de lado a nossa base que são os catalisadores das mudanças e que nos mostrarão os caminhos a seguir.

Escrever sobre este assunto tem total relevância para nosso momento atual e futuro, seja no momento profissional, seja na esfera pessoal, seja no âmbito familiar e sem dúvidas no espiritual.

Nossos modelos relacionais passam por transformações e muitos de nós temos verdadeira aversão às mudanças. Mais e mais estamos conectados, mas como muita superficialidade, excesso de dados e pouco conteúdo relevante e profundo.

Mas, por mais que as mudanças estejam fora dos nossos planos, fato é, elas acontecerão e é melhor decidirmos, que esperar que alguém decida por nós. Quando eu tomo a decisão tenho a possibilidade de controlar o resultado.

Juntando todas estas ideias, para que consigamos viver de forma plena a espiritualidade, e possamos dar frutos a serem percebidos por quem nos vê, precisamos de alguns elementos e nutrientes, no exemplo da em árvore: um solo fértil, água, sol e às vezes algum tipo de defensivo agrícola.

E quanto a nossa vida, primeiro temos que olhar para nosso interior e preparar o terreno.

Alguns princípios interiores são primordiais: estudar conceitos sobre espiritualidade,  meditação, fé, propósito, sabedoria e oração.

Após esta primeira jornada, alguns princípios (ou frutos) exteriores começam a ser notados:  humildade, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio, simplicidade, solicitude, e servir ao próximo.

Alguns outros princípios vêm de carona: felicidade, adoração, louvor, orientação e celebração.

Deixo por último o que é mais importante de todo o processo, o último assunto: “construir seu futuro sobre a Rocha”.

Tenho observado que mais e mais a ciência, a academia, consultores e pessoas interessadas têm falado sobre a importância da Espiritualidade. Concordo plenamente que é um, ou talvez, o tema mais importante de nossas vidas.

Hoje li um artigo de um camarada que está a frente de uma consultoria, que, pegando a moda, tentou escrever sobre este assunto. O que vi, foi ele tentando colocar maquiagem numa fratura exposta.

Uma verdadeira espiritualidade não é alicerçada em pequenas mudanças comportamentais, vai muito além. E talvez você me pergunte, por que que eu posso falar deste assunto. Nos últimos 35 anos tenho me debruçado sobre este tema. E desde já, para deixar claro, minha orientação é bíblica, é a fonte que acredito.

Já li e a reli algumas vezes, já ensinei sobre alguns livros e alguns personagens bíblicos. Fiz um curso de treinamento de liderança no Seminário Palavra da Vida, onde pelo período de 10 anos passei por vários assuntos de Ética Bíblica à Hermenêutica.

Neste período já ensinei milhares de pessoas, seja em sala de aula ou em pequenos grupos. Minha conclusão é que ainda sei muito pouco sobre espiritualidade, mas este pouco que vivencio, quero compartilhar com você.

Te convido a seguirmos nesta jornada sobre este assunto.

 

Semana que vem continuamos.

 

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