Falta definir rumos em água engarrafada

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Valor Econômico

Jornalistas: Luiz Henrique Mendes e Cibelle Bouças

15/10/19 -  Se em bebidas lácteas a Danone encontrou um rumo, na categoria de água engarrafada a companhia ainda avalia o caminho a seguir. Três fontes do mercado afirmaram ao Valor que a empresa francesa avalia pôr à venda a operação de águas no Brasil, que fatura cerca de R$ 230 milhões ao ano. Questionada, a Danone negou a informação de que o negócio esteja à venda.

No mercado, a avaliação é que o grupo não conseguiu construir um negócio com escala suficiente para tornar a operação rentável. No ano passado, lembrou uma fonte, a empresa perdeu a oportunidade de adquirir o negócio de água engarrafada da Nestlé, que foi vendido para o Grupo Edson Queiroz (dono da Minalba). 

O negócio de água engarrafada é complexo, desde a concessão das lavras para explorar as fontes. Uma autorização do Ministério das Minas e Energia demora sete anos, segundo uma fonte. Além disso, a logística costuma ser um problema. Só faz sentido vender águas nas proximidades da fonte.

A Danone atua no mercado de água engarrafada desde 2008. Possui quatro fontes, em Jacutinga (MG), Jundiaí (SP), Itapecerica da Serra (SP) e Nova Iguaçu (RJ). As vendas da marca Bonafont se concentram em São Paulo, Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais e norte do Paraná. Bonafont tem 2% de fatia, diz a Euromonitor.

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