Tubos de ensaio em máquina centrifugadoraO tempo para aprovação de um ensaio clínico, que costuma ser de um ano, ainda é obstáculo à realização de mais pesquisas locais, segundo o presidente Alexandre Gibim - Ricardo Moraes - 9.mai.2016/Reuters

Os recursos serão usados em estudos nas áreas de oncologia, neurologia e biossimilares, entre outras

Por Maria Cristina Frias

FOLHA DE SÃO PAULO

A farmacêutica Novartis vai investir R$ 1 bilhão em pesquisas clínicas no Brasil até 2022, segundo o presidente Alexandre Gibim.

O montante está previsto para estudos em todas as áreas da companhia: oncologia, oftalmologia, biossimilares e outras especialidades, como neurologia , imunologia e sistema respiratório.

O valor será destinado a 63 ensaios, 50 deles em tratamentos contra câncer, todos já aprovados e protocolados, de acordo com a empresa.

Alguns dos estudos estão em andamento no exterior e há casos de produtos já comercializados em países da Europa e nos Estados Unidos.


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Entre os exemplos estão uma terapia celular para câncer e outra genética para reversão de um tipo de cegueira causada por alterações hereditárias na retina.

“Há uma busca da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] por redução de tempos regulatórios, mas ainda temos uma espera maior que em outros lugares”, diz ele.

O intervalo para aprovação de um ensaio clínico, que já foi de dois anos, costuma chegar a um ano atualmente, afirma Gibim.

“Poderíamos ter mais [pesquisas locais] se operássemos mais próximos da realidade europeia, com um prazo de 4 a 5 meses.”

A projeção da Novartis é ter 50 lançamentos no mercado brasileiro até 2022, ao se considerar tanto novas moléculas quanto extensões de uso (medicamentos que já são vendidos hoje e passariam a ser receitados para outras doenças).

O número não inclui produtos da divisão de genéricos e similares da farmacêutica. Em 2018, foram lançados três medicamentos na categoria de alta tecnologia.

Aportes em expansão de capacidade produtiva, porém, estão descartados. “Nossa presença industrial no Brasil é adequada com a visão de pelo menos 4 a 5 anos no país”, afirma o executivo


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