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A Vuelo Pharma, empresa paranaense de produtos para cicatrização da pele e ostomizados (pessoas que passaram por cirurgia para construir um novo canal de um órgão até o meio externo ao corpo), quer fazer de 2020 um ano de expansão internacional. Para isso, a farmacêutica paranaense se juntou a um empresário mexicano, Sérgio Zarate Gallardo, que se torna sócio ao lado de Thiago Moreschi.

“O México é um dos nossos países-alvo. Já temos uma sede em Guadalajara, uma equipe de vendas e distribuição de produtos acontecendo neste mercado. Além disso, em breve vamos expandir as atividades com a intensificação dos negócios nos Estados Unidos e países da América Latina”, diz Moreschi, o sócio brasileiro.

Além destes mercados, a Vuelo pretende fornecer seus produtos também para a União Europeia. Para isso, precisa de aprovação da agência reguladora local – o processo é longo e o pedido já foi feito há mais de um ano.

"O mercado internacional se abre como uma opção pela ultrassegmentação dos produtos da farmacêutica. A Vuelo tem como carro-chefe a Membracel, uma membrana de celulose que parece adesivo e acelera a cicatrização da pele -- pode ser usada em caso de queimaduras ou feridas crônicas, por exemplo. Outro produto é um gelificador (em processo de patente), uma cápsula que evita odores em bolsas de ostomia (como as de colostomia, usadas por pacientes que retiraram parte do intestino).

“São poucos players produzindo membrana de celulose. Hoje as pessoas fazem com pele de tilápia. Nosso produto concorre com esse. Pelas nossas pesquisas, a Membracel é superior, pois tem aplicações diversas, não precisa ser refrigerada, a validade é maior e o custo é muito menor”, diz Moreschi. “Já o gelificador é uma aposta para o mercado externo. Estamos preparando seis outros produtos de outras áreas, mas ainda estamos guardando em segredo”, diz o empresário.

 

Crescimento

Graças às boas expectativas, a Vuelo prepara uma ampliação da fábrica. A empresa vai deslocar, nos próximos meses, a planta de fabricação de Almirante Tamandaré para Curitiba, no bairro CIC. “É uma estrutura que será cinco vezes maior do que a que a gente tem. Na parte produtiva, estamos com 17 funcionários e queremos, neste ano, mais que dobrar, chegar perto dos 40. Vamos expandir a produção cinco vezes”, adianta.

O empresário, no entanto, não abre o faturamento. Mas garante que irá impulsioná-lo. “É meio difícil calcular nessa área [o faturamento estimado para o ano], porque depende de aprovações sanitárias e dos hospitais [para os produtos que vendem]. Mas temos uma linha de crescimento anual entre 23% e 25%. A gente quer pelo menos dobrar isso”, diz.

 

Redação Gazeta do Povo

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