Farmacêuticas almejam a B3. A União Química pode ser a próxima.
A União Química, uma das gigantes do setor farmacêutico no Brasil, está considerando uma oferta inicial de ações (IPO) que, se concretizada, aumentaria para quatro o número de fabricantes de medicamentos listados na B3. Atualmente, Hypera Pharma, Blau Farmacêutica e Biomm compõem esse seleto grupo. Informou o Valor Ecocômico.
Com propriedade de Fernando de Castro Marques, a União Química parece estar preparada para tal movimento, aguardando apenas o momento estratégico certo, seja para uma fusão ou aquisição significativa, sempre levando em conta as condições do mercado.
Internamente, a empresa já realizou os ajustes necessários, incluindo a publicação de demonstrações financeiras compatíveis com as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com auditoria da KPMG.
Outras farmacêuticas nacionais também estão de olho no mercado de ações. A Cimed, pertencente a outro ramo da família Marques — com João Adibe Marques e Karla Marques Felmanas no comando — tem planos de ingressar na B3 até 2025.
Projetando ainda mais longe, entre 2025 e 2026, é possível que a Cellera Pharma entre na jogada. A empresa conta com investimentos da Principia Capital Partners e do empresário Omilton Visconde Júnior, conhecido por seu histórico empreendedor no setor.
Nos últimos anos, diversos laboratórios avançaram significativamente em direção a uma possível oferta pública inicial. A Eurofarma e o Aché, ambos entre os maiores do país, chegaram a realizar road shows em preparação para suas IPOs. No entanto, optaram por recuar temporariamente diante das adversidades do mercado.
A Althaia, focada em medicamentos genéricos e suplementos, também iniciou o processo para um IPO em 2021 mas teve que pausar o projeto.
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