Lista de compra: consumidor está mais aberto para interação virtual - FOTO: DREAMSTIME
O desafio de integrar canais de compra no varejo farmacêutico é grande, mas redes como Onofre, Drogarias São Paulo e Pacheco já dão primeiros passos
Por DCI
O ato de comprar na loja virtual e retirar na física, ou vice e versa, tem sido busca constante de boa parte dos empresários do varejo. Com um processo logístico mais delicado e problemas para liberação de mercadorias, as farmácias começaram agora a desenvolver soluções que abarquem o ambiente físico e digital.
“A multicanalidade é uma busca constante do varejo, mas não é tão simples pensar nisso quando falamos de medicamentos. Como fazer com os remédios com prescrição médica? Como garantir que produto não seja desviado e como evitar fraudes são algumas das questões que as redes de farmácias precisam ponderar antes de entrar no universo multicanal”, explica a professora da escola de varejo de Ribeirão Preto e consultora, Viviane Paes.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">De acordo com ela, esse processo de integração entre os canais de atendimento começará a ser desbravado pelas grandes redes, que tendem a ser mais inovadoras e ágeis para se adaptar. “É preciso que algumas empresas grandes façam suas apostas para que o consumidor confie na multicanalidade e outras redes passem a oferecer este tipo de opção”, conta.
Entre as grandes que querem ser pioneiras nesse segmento está a Drogaria Onofre, pertencente à CVS Health. Na última semana a rede lançou sua nova plataforma de e-commerce, desenvolvida pela Oracle, e o foco e se aproximar do consumidor “A multicanalidade ainda não é uma realidade no varejo farmacêutico, e com a implementação da nova plataforma, conseguiremos melhorar a experiência de navegação do consumidor com a customização do mix de produtos, de acordo com o perfil de cada usuário”, explica o diretor de marketing e responsável pelas áreas de e-commerce, SAC e visual merchandising da Onofre, Eduardo Mangione.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">De acordo com ele, o e-commerce facilita o entendimento e personalização das ofertas para cada cliente, que poderá comprar no site de modo bastante intuitivo. “Investimos para que a plataforma seja mais atraente e melhore nossa percepção sobre perfil do cliente, visando ampliar as oportunidades de campanhas sazonais e o portfólio de produtos”, diz.
Outra gigante deste setor que já está com os dois pés no ambiente digital são as Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. Por meio de um marketplace, a rede tem ampliado constantemente o volume de produtos disponível para os consumidores virtuais.
“Com a inserção de novas categorias de produtos o marketplace da companhia passa a oferecer mais de 500 itens ao portfólio do e-commerce das Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. Uma maneira de ajudar o consumidor a encontrar uma variedade de itens de interesse em um único canal”, conta Luis Souza, Gerente de E-commerce e Digital do Grupo DPSP, companhia que administra as marcas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo.
O executivo comenta ainda que, no marketplace das marcas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, os consumidores também podem encontrar “produtos ortopédicos, brinquedos infantis para a primeira infância, produtos importados e outros”, finaliza.
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Comentários
A multicanalidade é uma tendência a ser desenvolvida no Brasil, porém exige uma boa ferramenta tecnológica, com alto padrão de confiabilidade,segurança e praticidade.