Fumar viagra é a nova moda nos Estados Unidos e está a preocupar as autoridades de saúde, revela o jornal El Español.
por STEPHANIE PILICK/EPA
Observador
Os famosos comprimidos azuis, vulgarmente conhecidos como viagra, estão a ser substituídos. A diferença está na forma como se toma a substância cientificamente designada como citrato de sildenafil — utilizada no tratamento da disfunção erétil — e que tem preocupado as autoridades de saúde nos Estados Unidos.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="4150813131">Agora a grande moda nos Estados Unidos é fumar a substância. Sem que chegue ao estômago e tenha uma forma sólida, os aderentes fumam cigarros de vapor de água. Até agora desconhecem-se os efeitos da ingestão da substância nestes moldes e sobretudo da sua influência com outros medicamentos contra a hipertensão ou para combater doenças cardiovasculares.
As autoridades sanitárias americanas estão em alerta e a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA na sua sigla em inglês) chegou mesmo a enviar uma carta à empresa HelloCig Electronic Technology Co por ”comercializar descaradamente líquidos de cigarros eletrónicos que contêm medicamentos para a disfunção erétil”, avança o jornal El Español. O organismo considera é prejudicial consumir viagra deste modo. Para além disso, informa que estes líquidos não foram sequer aprovadas pelo organismo americano responsável por tutelar estes assuntos. Esta carta faz parte dos esforços para ”acabar com os anúncios enganadores, os líquidos ilegais e perigosos, que podem atrair os jovens e pô-los em risco”, revela a missiva.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="4150813131">O mesmo jornal revela também que a FDA enviou e-mails a 21 empresas responsáveis pela comercialização de cigarros eletrônicos a pedir informações sobre os produtos que vendem. Neste sentido querem ”abordar questões relacionadas com o acesso dos adolescentes aos cigarros eletrônicos, bem como a atração destes aos produtos’. Apesar de tudo a empresa valoriza a existência dos cigarros eletrônicos como substitutos aos tradicionais.
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