Por Rick Boxx
Um amigo - que chamarei de João - tinha a reputação de ser generoso não apenas com pessoas de sua comunidade, como também com as que ele mal conhecia, mas cujas necessidades chegavam ao seu conhecimento. João não praticava tais atos de generosidade em troca de reconhecimento, mas pela alegria de ser capaz de usar um pouco dos recursos que possuía para satisfazer as necessidades dessas pessoas.
Um dia algo inesperado o levou a compreender que embora estivesse demonstrando cuidado com pessoas fora de seu ambiente de trabalho, ele estava deixando de cuidar dos membros de sua própria equipe. João e a esposa descobriram que um empregado passava sérias dificuldades que poderiam ser remediadas com poucos recursos. Ele tomou a iniciativa de reunir os materiais e mobilizar empregados, formando uma equipe para solucionar o problema. Trabalhando em conjunto, ninguém precisou se sacrificar, demonstrando que “Muitas mãos tornam o trabalho leve.”
Atualmente João continua sendo extremamente generoso doando seu tempo e energia, bem como recursos materiais. Contudo, ele faz questão de estar atento às necessidades que surgem dentro de sua própria empresa que, em sentido real, é como uma família. Olhando para trás, João fica sem jeito ao lembrar como foi incapaz de detectar as dificuldades que existiam em seu ambiente de trabalho, bem debaixo do seu nariz.
Claro que ele não estava intencionalmente ignorando necessidades que poderiam ser óbvias. Às vezes é fácil deixar de enxergar o que precisam aqueles que estão próximos de nós no trabalho ou no lar, quando o foco está em identificar pessoas de fora que estão enfrentando lutas. A visão se torna de longo alcance, quando seria mais útil enxergar o que está próximo.
Podemos aprender uma lição com pastores do Oriente Médio que cuidam de seus rebanhos vigiando constantemente para assegurar-lhes bem-estar e segurança. Examinam cuidadosamente o perímetro em torno do rebanho, para garantir que nenhum predador está se aproximando. Mas também vigiam cada ovelha de perto para prevenir doenças e ferimentos ou simplesmente impedir que coma algo prejudicial.
style="display:block" data-ad-format="autorelaxed" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="7514086806">Podemos aplicar essa analogia ao nosso papel de líder, executivo ou gestor. Como pastores do ambiente de trabalho nossos empregados devem ser considerados como família.
Afinal estão a nosso serviço. Embora tenhamos o direito de esperar que desempenhem suas funções de modo produtivo e eficiente, eles também têm o direito de esperar ajuda em tempos difíceis. Isso pode incluir aconselhamento, licença do trabalho, assistência profissional em área específica, auxílio para solucionar questões familiares e até mesmo ajuda financeira quando apropriado.
Na Bíblia, I Timóteo 5.8 ensina: “Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente.”
Que afirmação vigorosa! Embora os empregados não sejam família em termos de sangue e hereditariedade, se você é líder, a generosidade precisa ser demonstrada em seu ambiente de trabalho.
E deve começar por você!
Rick Boxx é presidente e fundador da "Integrity Resource Center", escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, CPA, ex-executivo bancário e empresário. Adaptado, sob permissão, de "Momentos de Integridade com Rick Boxx", um comentário semanal acerca de integridade no mundo dos negócios, a partir da perspectiva cristã. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)
MANÁ DA SEGUNDA® é uma refelxão semanal do CBMC - Conecting Business and Marketplace to Christ, organização mundial, sem fins lucrativos e vínculo religioso, fundada em 1930, com o propósito de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com a comunidade profissional e empresarial. © 2008 - DIREITOS RESERVADOS PARA CBMC BRASIL - E-mail: liong@cbmc.org.br -Desejável distribuição gratuita na íntegra. Reprodução requer prévia autorização. Disponível também em alemão, espanhol, francês, inglês, italiano e japonês.
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escrevendo "REMOVER" no campo de assunto.
Questões Para Reflexão ou Discussão
1. Você concorda com o autor quando ele afirma que generosidade deveria ser um aspecto importante no relacionamento entre líderes ou administradores e seus empregados?
2. Você mesmo ou alguém que conhece já foi beneficiado por um ato de generosidade no seu trabalho? Como você se sentiu?
3. Qual deveria ser a motivação para sermos generosos com outras pessoas? Atos de generosidade devem ser praticados com a expectativa de se receber alguma coisa ou algum favor em troca?
4. Que fatores podem impedir ou desencorajar a generosidade no ambiente de trabalho?
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas com o tema, sugerimos: Provérbios 11.24-25; 18.16; 21.13; 22.9; II Coríntios 9.6-9.
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