São Paulo – África do Sul e Senegal ocupam a segunda e a terceira posições, no acumulado dos primeiros cinco meses do ano, entre os principais importadores de genética avícola, que inclui ovos férteis e pintos de um dia, do Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), de janeiro a maio, a África do Sul, que passou a importar recentemente, comprou 2,955 mil toneladas do produto, seguida pelo Senegal, com 2,157 mil toneladas. A liderança é ocupada pelo México, com 4,750 mil toneladas.

“Temos uma reconfiguração no fluxo de genética avícola do Brasil, que agora encontra nas nações da África o seu principal destino internacional. O status sanitário do Brasil tem sido um ponto crucial para a continuidade do bom desempenho das vendas deste segmento de alto valor agregado, especialmente para mercados que vêm sofrendo os impactos da Influenza Aviária”, afirmou, em nota, o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

 

Exportações crescem, receita cai com genética avícola

Em maio, as exportações de genética avícola somaram 2,650 mil toneladas, com ampliação de 10,9% sobre o mesmo período de 2023. A receita, porém, somou US$ 18,394 milhões e foi 10,6% menor na mesma comparação. No acumulado do ano, as exportações acumulam alta de 2,2% em volume, com um total de 12,855 mil toneladas. A receita, porém, está em queda: US$ 98,587 milhões, ou 12,8% menor do que entre janeiro e maio de 2023.