O Grupo Pardini incluiu o novo teste de anticorpos IgG para SARS-CoV-2 da Abbott em seu portfólio de produtos contra a Covid-19. Com a validação do setor de Pesquisa & Desenvolvimento, o laboratório se torna o primeiro do país a oferecer o teste laboratorial para a detecção do anticorpo IgG, realizado em amostra de sangue. Esse teste demonstrou especificidade e sensibilidade para detectar anticorpos IgG maiores que 99% em 14 dias ou mais após o início dos sintomas.
“Sabemos que apenas testando a população poderemos contribuir para reverter a situação de crise em que nos encontramos. Por isso, o compromisso do Pardini em expandir o portfólio com testes altamente confiáveis”, afirma Alessandro Ferreira, vice-presidente do Grupo. O teste já está disponível em unidades próprias do Grupo Pardini e nos mais de 6 mil laboratórios, clínicas e hospitais parceiros da rede, distribuídos em 1.900 cidades.
Os testes de anticorpos da Abbott estão sendo usados em diversos países, como Estados Unidos, Reino Unido, Itália e Espanha. De acordo com pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, o resultado, a partir do 17º dia do início dos sintomas da doença, chega a ter 99,9% de especificidade e 100% de sensibilidade.
O ensaio para IgG contra SARS-CoV-2 da Abbott está disponível em um sistema de alto rendimento, capaz de rodar de 100 a 200 testes a cada uma hora, ou seja, um teste com processamento bastante rápido e eficaz que pode ajudar no combate à pandemia. Outro fator relevante é que o teste auxilia no inquérito epidemiológico da doença. “O conhecimento sobre casos de pessoas que já foram infectadas é importante para entender o comportamento do vírus, para saber como nosso organismo responde e para o desenvolvimento de tratamentos e vacinas”, afirma Alessandro.
O imunoensaio de micropartículas por quimioluminescência (CMIA), usado para a detecção qualitativa de anticorpos IgG contra SARS-CoV-2 no soro e plasma humano, tem autorização emergencial de uso do FDA nos Estados Unidos e CE Mark na União Europeia. E, agora, recebeu a aprovação da Anvisa no Brasil.
Fonte: Revista Medicina S/A
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