Patrick Eckert, o novo CEO da GSK, assumiu o cargo em agosto e já definiu seu desafio prioritário: viabilizar mais terapias inovadoras para o Sistema Único de Saúde (SUS). Informou a Época Negócios.
Eckert revelou a importância do SUS para os negócios da GSK, destacando que R$ 1,5 bilhão do faturamento total de R$ 3,5 bilhões provém de vacinas fornecidas para o sistema público. Isso demonstra a significativa relação da GSK com o sistema de saúde brasileiro, especialmente após a criação da Haleon.
A farmacêutica tem quatro grandes segmentos focos: doenças infecciosas, HIV, oncologia e imunologia/respiratória. Eckert mencionou a intenção de alavancar a experiência da empresa no trabalho com o governo, especialmente no campo das vacinas e do HIV, para encurtar o caminho em especialidades como a oncologia.
Ele destacou a diversidade da população brasileira como um diferencial valioso para a realização de pesquisas clínicas, considerando que a representatividade local pode tornar os estudos clínicos mais eficientes comparados a realizar em vários centros ao redor do mundo.
Eckert voltou ao Brasil, na GSK após quase dois anos na Genentech, onde liderava as áreas de ciclo de vida e terapias celulares. Ele tem 25 anos de experiência no setor farmacêutico, construindo sua carreira tanto no Brasil quanto em países como os Estados Unidos.
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