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Por Nathan Vieira | Editado por Luciana Zaramela | Canaltech

 

Hormônios gerados durante exercícios físicos podem reduzir sintomas de Parkinson, conforme sugere um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Os pesquisaores investigaram a interação entre a doença e uma molécula chamada irisina.

Para testar os efeitos da molécula no Parkinson, as equipes se concentraram em um modelo de pesquisa no qual células cerebrais de camundongos foram projetadas para espalhar pequenas fibras finas de alfa-sinucleína, uma proteína que regula o humor e os movimentos relacionados à liberação de dopamina, um dos neurotransmissores.

Quando as proteínas alfa-sinucleína se aglomeram, esses aglomerados matam as células cerebrais produtoras de dopamina, um dos principais gatilhos da doença de Parkinson. Com o estudo, os pesquisadores descobriram que a irisina impediu o acúmulo de aglomerados de alfa-sinucleína.

 

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Hormônios gerados durante exercícios físicos reduzem Parkinson (Imagem: Graham Mansfield/Unsplash)

 

Os cientistas injetaram alfa-sinucleína em uma área do cérebro do camundongo, chamada estriado, onde os neurônios produtores de dopamina se estendem. Seis meses depois, os camundongos que receberam irisina não apresentaram déficits de movimento muscular, enquanto aqueles injetados com placebo apresentaram dificuldades.

Estudos adicionais de células cerebrais entre os camundongos que receberam irisina mostraram que o hormônio do exercício reduziu os níveis de alfa-sinucleína relacionada à doença de Parkinson entre 50% e 80%. A ideia, então, é estudar cada vez mais a fundo essa relação entre a molécula e a condição neurodegenerativa.

Fonte: Proceedings of the National Academy of Sciences via Science Blog 

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