Hypera: dívidas como principal competidora

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A situação da Hypera realmente parece desafiadora. A empresa está enfrentando uma enorme pressão para reduzir suas dívidas, especialmente após a rejeição da proposta de fusão com a EMS.

A queda significativa no valor de mercado e a necessidade de reestruturar suas operações para reduzir o estoque de medicamentos são passos importantes, mas também trazem desafios, como a queda esperada na receita e nos lucros. Segundo reportagem do Valor Econômico.

A empresa perdeu R$ 1,3 bilhão em valor de mercado com ações despencando 8,46%.

A Hypera já sinalizara uma reestruturação para redução de estoques de medicamentos, e a reorganização levará a quedas da receita, do lucro antes de juros, depreciação, Ebitda e lucratividade até 2026.

A companhia totaliza mais de R$ 8 bilhões (incluindo quase R$ 1 bilhão de dividendos) de dívidas e a perspectiva é desafiadora, inclusive pelos altos patamares de taxas de juros, sendo o pagamento dos juros da dívida consumindo quase a totalidade da geração de caixa.

A Hypera deverá pagar cerca de R$ 1,2 bilhão de juros por ano, pelas estimativas do mercado; muito próximo à receita, estimada em R$ 1,5 bilhão.

A farmacêutica prevê gerar caixa operacional de R$ 2,5 bilhões até 2028 e nos próximos 10 anos de R$ 7,5 bilhões.

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