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SÃO PAULO (Reuters) - A Hypera Pharma está vendo um cenário de demanda maior que sua oferta no segmento de genéricos e está trabalhando em ações de curto prazo para elevar sua produção em 10 por cento neste ano, enquanto prepara projeto de construção de nova fábrica em seu complexo fabril em Anápolis (GO).

O presidente-executivo da Hypera Pharma, anteriormente conhecida como Hypermarcas, Claudio Bergamo, afirmou em teleconferência com analistas que a empresa deverá investir 500 milhões de reais na construção da nova fábrica, recursos que serão em parte compensados com venda de depósito de distribuição em Goiânia, que deve levantar entre 200 milhões e 250 milhões de reais.

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A nova unidade deverá ficar pronta em dois anos e deverá aumentar a capacidade de produção da companhia em 50 por cento, comentou o executivo.

"Tivemos falta de produto com demanda maior que oferta o que impediu a gente faturar 35 milhões (de reais) no trimestre passado", afirmou Bergamo na teleconferência se referindo à unidade Neo Química, comprada pela Hypera Pharma em 2009 e que afirma ter a maior fábrica de medicamentos da América Latina. "É um bom problema para se ter", disse o executivo, comentando que a Hypera instalou uma nova gestão na unidade há três meses.

A empresa divulgou na noite de sexta-feira alta de 118 por cento no lucro líquido do quarto trimestre, como resultado de maiores vendas e de efeitos contábeis na distribuição de remuneração a acionistas.

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As ações da empresa, porém, exibiam queda de 3,3 por cento às 12:27, perto da ponta negativa do Ibovespa, que tinha alta de 0,18 por cento no horário.

Segundo Bergamo, a Hypera tinha "pequena exposição" à Brasil Pharma no quarto trimestre, grupo de varejo farmacêutico que pediu recuperação judicial no início deste ano. "Não é nada significativo", comentou o executivo.

Para 2018, a Hypera, que é dona de marcas como Benegrip, Doril e Coristina d, deverá lançar mais de 20 produtos, disse o executivo.

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