Com o objetivo de manter os ganhos de rentabilidade, a farmacêutica Hypera decidiu elevar os preços da linha de medicamentos isentos de prescrição, a fim de compensar a inflação menor que incide sobre seus produtos regulados.
Segundo Breno Silveira, novo presidente da companhia, a Hypera não deve entrar em “guerra” de preço entre os medicamentos com reajuste controlado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Nossa política de desconto segue bastante estável. Não vemos muito impacto de preço”, afirmou Silveira, em teleconferência sobre resultados do primeiro trimestre. “Boa parte do portfólio não está sujeita a preços. Estamos compensando inflação menor com aumento de produtos sem regulação de preço.”
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">O comando da companhia também destacou que está disposto até mesmo a perder participação de mercado em alguns segmentos para manter a rentabilidade. “Os genéricos representam 11% das vendas e menos ainda do lucro”, disse Silveira.
Produção
O plano de expansão da Hypera, defendido pela farmacêutica até fevereiro, deve ser adiado ao menos até fim de 2018. Segundo Silveira, o aumento de produtividade das atuais unidades afastou momentaneamente a possibilidade.
“Estamos vendo uma mudança no cenário, com recorde de produção”, afirmou o executivo. “A tendência é que não tenhamos mais gargalos de produção para a demanda deste ano.”
Com a melhora da produtividade, a empresa deve rever sua expectativa de investimentos. “Talvez consigamos postergar o plano e até reduzir os investimentos”, disse Silveira. Até fevereiro, a empresa cogitava a construção de nova fábrica no complexo industrial de Anápolis (GO).
Fonte: Valor Econômico
Comentários