Concurso premia as melhores ideias na área da saúde. Neste ano, o evento destaca startups e estudantes com projetos tecnológicos
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A quarta edição do Prêmio Desafio Pfizer, criado para estimular a inovação e o empreendedorismo na área da saúde no Brasil, teve os vencedores divulgados nesta segunda-feira (11). Entre os premiados estão próteses feitas em impressoras 3D focadas em bichos de estimação, aplicativos para ajudar na fisioterapia e um nanossatélite para melhorar o atendimento médico em comunidades indígenas.
O primeiro lugar ficou com a Bioprint, uma startup que elaborou um serviço de impressão 3D de impantes ósseos bioabsorvíveis para animais de pequeno porte, como cães e gatos. A técnica evita a realização de uma segunda cirurgia, que seria necessária para a retirada de implantes convencionais. Com isso, é possível acelerar e reforçar a cicatrização óssea.
Entre os inventores, o prêmio ficou com o arquiteto Marcelo Pirk, responsável pelo app Mobile Biofeedback, que possui um sensor para monitorar a atividade muscular do corpo e mostra ao paciente os movimentos do seu corpo. Para corrigir eventuais problemas detectados, o serviço propõe uma série de games que transformam a fisioterapia em um processo criativo e divertido, que pode ser executado em qualquer local.
Já a estudante Mônica Tiyoko Morioka Hashimoto, do curso superior de Tecnologia, Informática e Saúde da Unifesp, venceu na categoria "Sempre on Innovation", voltada para universitários. Ela elaborou um nanossatélite de comunicação para aprimorar a assistência aos moradores do Parque Indígena do Alto do Xingu, no Mato Grosso. O aparelho possibilitaria atividades de telemedicina e de tele-educação nas comunidades.
O 4º Prêmio Desafio Pfizer recebeu 234 inscrições, quase o dobro dos 132 concorrentes de 2017. "A Pfizer, que investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento de opções terapêuticas inovadoras, está convencida da importância de impulsionar pesquisas e soluções originais de alta tecnologia que nos ajudem a compreender e a enfrentar os grandes desafios médicos da sociedade contemporânea", destacou Cynthia Mena, líder de medicina interna.
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