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Ele ocorre com menor frequência, todavia é o mais grave. Se não bastasse, um dos principais fatores de risco é a exposição aos raios ultravioletas, o que na nossa região é uma preocupação a mais tendo em vista as altas temperaturas. Estamos falando do melanoma, o câncer de pele mais agressivo e letal. De acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), são esperados 20 novos diagnósticos da doença este ano no Amazonas e apenas em mulheres. Não há previsão para homens.

Maio é considerado o “Mês Internacional de Combate ao Melanoma” e os especialistas se unem para conscientizar a população sobre a prevenção e diagnóstico precoce dessa doença que, conforme o instituto Melanoma Brasil, quase 80% dos brasileiros não sabem sobre ela. 

O dermatologista Carlos Chirano, chefe do serviço de cirurgia dermatológica da Fundação Alfredo da Matta (Fuam), unidade referência no tratamento de doenças de pele na região Norte, explica que a incidência do melanoma é baixa, representa em torno de 4% a 5% de todos os casos de câncer de pele.

Segundo ele, a preocupação é maior em virtude da gravidade, pois ele é o que mais mata. “A partir do momento que passa da pele, ou seja, atinge outros órgãos, a taxa de cura é pequena”, destaca.

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Chance de cura

Mas se diagnosticado precocemente, a chance de cura é de 90% a 95% conforme o especialista. “O tratamento e a taxa de cura depende do estágio do tumor. Quando tem uma profundidade de um milímetro, por exemplo, a taxa cai para 70%, de dois  a três  milímetros para 50%. Se tem metástase, a taxa de sobrevida em cinco anos, dependendo da fase, fica em torno de 30 a 40%. O óbito ocorre muito por conta do diagnóstico tardio. Quando a metástase tem atingido pulmão, fígado, cérebro, entre outros órgãos”, afirmou.

Para evitar descobrir a doença em estado avançado, Carlos Chirano diz que o ideal é que a pessoa observe mais a sua pele e quando notar uma alteração nova ou que reapareceu após ter sumido, que mudou de cor, forma ou tamanho, procurar imediatamente um dermatologista.

“Pode ser uma coisa simples, mas pode ser uma grave também”, ressaltou. “A exposição solar é um fator importante para o melanoma, além do histórico familiar, por isso é importante a prevenção solar”, evidencia o médico.

População desconhece melanoma

Divulgada neste mês, uma pesquisa do Instituto Datafolha – encomendada pela farmacêutica Bristol-Myers Squibb – revelou que 78% da população brasileira entrevistada não sabe o que é melanoma. Distribuída em 152 municípios, a pesquisa entrevistou 2.077 pessoas a partir de 16 anos e de todas as classes econômicas durante o mês de abril.

Entre os fatores de risco, o excesso de sol foi o que teve maior volume de menções (86%). Outros importantes fatores de risco, como a herança genética, o excesso de pintas no corpo e o tipo de pele de acordo com a etnia, foram citados somente por 36%, 36% e 20% dos entrevistados, respectivamente.

Em relação aos sintomas que indicam o surgimento do melanoma, 77% dos entrevistados falaram mancha na pele. Os demais sinais receberam poucas menções: ferida que não cicatriza (39%), sangramento, coceira e forma irregular de uma pinta (36%), tamanho da pinta (33%), sinal de nascença mudar de aparência (14%).

Câncer de pele é um dos que mais mata

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 200 mil novos casos de melanoma são registrados por ano no mundo. No Brasil, a previsão do Instituto Nacional do Câncer é a de que 6.260 pessoas receberão o diagnóstico da doença este ano. Isso representa apenas 3% de todos os casos de câncer de pele. Porém, o número de mortes provocadas por melanoma (1.547) quase equivale ao de todos os outros tumores de pele juntos (1.769).

Fonte A Crítica

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